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Esperança de Biden: Senadora democrata conservadora apoiará agenda verde

Agora, todos os 50 democratas do Senado dos EUA devem votar a favor do projeto bilionário, o que garantiria sua aprovação e uma vitória para o presidente

Por Amanda Péchy
5 ago 2022, 09h31
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  • WASHINGTON, DC - JULY 28: U.S. President Joe Biden reads a note from an aide saying that the Creating Helpful Incentives to Produce Semiconductors (CHIPS) for America Act had received enough yes votes in the House of Representatives to pass during a meeting in the South Court Auditorium of the White House on July 28, 2022 in Washington, DC. President Biden held the meeting on the U.S. Economy with CEOs and members of his Cabinet. Anna Moneymaker/Getty Images/AFP (Photo by Anna Moneymaker / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
    A aprovação do projeto de lei pelo em pleno ano eleitoral seria uma conquista para Joe Biden e seu partido, que podem usar a vitória na campanha eleitoral antes do pleito de novembro - 28/07/2022 (Anna Moneymaker/AFP)

    Os democratas do Senado dos Estados Unidos afirmaram que, nesta sexta-feira, 5, conseguiram chegara a um acordo com a última senadora do partido que se opunha ao principal projeto climático e econômico do governo do presidente Joe Biden. Agora, todos os 50 democratas da mais alta casa legislativa declararam que vão votar a favor do pacote bilionário, no que seria uma grande vitória para o líder da Casa Branca.

    O apoio de Kyrsten Sinema, ex-membro do Partido Verde que tornou-se um dos membros mais conservadores do Partido Democrata no Congresso, era crucial para a aprovação do projeto de lei, que aborda medidas de energia limpa, meio ambiente, saúde e impostos.

    Para aprovar a legislação, será necessário que todos os 50 senadores democratas votem “sim”, porque a casa é igualmente dividida com o Partido Republicano, resistente a políticas climáticas. Em caso de empate, os democratas contam com o voto de Minerva da senadora e vice-presidente Kamala Harris.

    O sucesso da legislação é visto como a maior chance dos democratas obterem uma vitória na política interna antes das eleições de meio de mandato, em novembro, quando todos os 435 assentos na Câmara e 34 dos 100 assentos no Senado estarão em disputa nas urnas.

    Depois de aprovado nesta primeira fase, o líder democrata do Senado, Chuck Schumer, disse que “acredita que [o projeto] receberá o apoio” de todos os democratas na Câmara.

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    Sinema, senadora do Arizona, disse em comunicado que concordou com mudanças de última hora nas disposições fiscais e energéticas da medida e estava pronta para “avançar” com o projeto.

    Ela afirmou que os democratas concordaram em remover uma cláusula que aumenta os impostos sobre “juros transportados”, ou lucros que vão para executivos de empresas de private equity. Essa é uma proposta à qual ela se opõe há muito tempo, embora seja a favorita de outros democratas – incluindo o senador conservador democrata da Virgínia Ocidental, Joe Manchin, um dos arquitetos do projeto geral e, por muito tempo, forte opositor à porção climática do pacote.

    A provisão de juros transportados foi estimada em US$ 13 bilhões para o governo na próxima década, uma pequena parcela da receita total de US$ 739 bilhões da medida.

    Garantir o apoio de Sinema era o próximo desafio para os democratas depois que Manchin, o democrata centrista famoso por frustrar as metas climáticas de seu próprio partido, surpreendeu Washington na semana passada ao apoiar o plano.

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    Manchin, que ganhou milhões de dólares com sua empresa de comércio de carvão, fez um giro de 180 graus e anunciou apoio ao orçamento de US$ 369 bilhões para apoiar o desenvolvimento de energia renovável e a redução de emissões.

    + Com apoio surpresa de senador rebelde, Biden poderá perseguir agenda verde

    Chuck Schumer disse que espera que o Senado possa começar a votar o projeto de lei – conhecido como Lei de Redução da Inflação – no sábado, 6. A aprovação pela Câmara, que os democratas controlam por uma pequena margem, pode ocorrer ainda na próxima semana.

    A aprovação final da medida pelo Congresso em pleno ano eleitoral seria uma conquista marcante para Biden e seu partido, que podem usar a vitória na campanha eleitoral antes do pleito de novembro.

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