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Espiões russos são indiciados por hackear campanha eleitoral de Hillary

Prestes a encontrar-se com Vladimir Putin, Donald Trump diz que investigações sobre influência russa em sua eleição ferem a relação bilateral

Por Da Redação
Atualizado em 13 jul 2018, 17h06 - Publicado em 13 jul 2018, 16h24
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  • Donald Trump, presidente dos EUA, sobre o caso Rússia: "caça às bruxas fracassada". 12/07/2018 (Jasper Juinen/Getty Images)

    A apenas três dias do encontro dos presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, e da Rússia, Vladimir Putin, a Procuradoria-geral americana anunciou nesta sexta-feira (13) o indiciamento de 12 militares russos como responsáveis pela invasão da rede de computadores da campanha pela Casa Branca da democrata Hillary Clinton, em 2016.

    O indiciamento faz parte da investigação do promotor especial Robert Mueller sobre a interferência do governo russo nas eleições daquele ano, que deram a vitória a Trump. Mas o indiciamento foi determinado por Rod J. Rosenstein, sub-procurador-geral dos Estados Unidos. 

    Além de terem invadido os computadores do Comitê Nacional Democrata (DNC) e da campanha de Clinton, “de forma constante”, os espiões russos os utilizaram para disparar arquivos com vírus para as contas de e-mail de voluntários e funcionários da equipe democrata.

    Com senhas de acesso a outros serviços, eles capturam documentos e informações sobre as atividades desempenhadas por  dezenas de colaboradores de Hillary durante a campanha. Para divulgar dados roubados nas redes sociais, como Twitter e Facebook, os espiões russos se faziam passar por ativistas americanos.

    Depois de terem sido oficialmente acusados de estar por trás da invasão, os espiões criaram uma plataforma para alegar que o autor da ação era um hacker romeno.

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    Todos nomes divulgados hoje por Rosenstein fazem parte do serviço de inteligência militar criado pelo governo de Vladimir Putin em 2016, conhecido como GRU. Eles foram indiciados por conspiração contra os Estados Unidos, lavagem de dinheiro e tentativas de invadir os órgãos estaduais responsáveis pelas eleições e outras agências do governo americano.

    “Eleições livres e justas envolvem um duro contencioso, e sempre haverá adversários trabalhando para aumentar as diferenças e tentar confundir (os eleitores), dividindo-nos para nos conquistar”, disse Mueller, por comunicado.

    Segundo o jornal The New York Times, Mueller processou 32 pessoas e três empresas por mais de 100 crimes ao longo de sua investigação sobre a influência da Rússia nas eleições de 2016. Dentre as pessoas, 14 russos e três próximas a Trump já se definiram como culpadas.

    O Departamento de Justiça explicou que a acusação não inclui nenhuma participação de americanos na operação. Mas, segundo o Times, Chuck Schumer, líder da minoria democrata no Senado, pediu o cancelamento do encontro na Finlândia porque os indiciamentos provam que Putin “é um adversário que interferiu nas nossas eleições para ajudar o presidente Trump a vencer”.

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    “Encontrar-se com Vladimir Putin logo depois desses indiciamentos seria um insulto à nossa democracia”, afirmou.

    Por comunicado, a sub-secretária de imprensa da Casa Branca, Lindsay Walters, sublinhou que o indiciamento dos agentes russos não envolve nenhuma alegação de envolvimento da campanha de Trump. Na mesma linha, o advogado pessoal do presidente americano, o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani, afirmou não haver cidadãos do país vinculados ao caso.

    Na Inglaterra, logo depois de encontrar-se com a primeira-ministra, Theresa May, o presidente americano disse estar ferido por uma “caça às bruxas fraudada”. “Penso que machuca nosso país e nossa relação com a Rússia”, afirmou Trump, que se encontrará com Putin na segunda-feira (16) na Finlândia.

    (Com EFE)

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