Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Estados Unidos ultrapassam 6 milhões de casos de Covid-19

Marco ocorre em um ponto crucial da pandemia, em que infecções estão diminuindo e mortes estão em platô no país, mas reaberturas geram preocupação

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 15h30 - Publicado em 31 ago 2020, 15h46

Sete meses após a detecção do primeiro caso, os Estados Unidos ultrapassaram seis milhões de infecções pelo novo coronavírus nesta segunda-feira, 31, de acordo com um levantamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins. O país é também o mais afetado pela pandemia em termos absolutos, com 183.000 mortes, o que equivale a um quarto de todos os casos fatais no mundo.

O marco dos seis milhões, que demorou menos de um mês para subir de cinco milhões, ocorre em um ponto crucial da pandemia. O número de infecções está diminuindo em quase todos os estados do país e as mortes estão atingindo um platô, segundo o jornal americano The New York Times, mas ainda representa uma ameaça.

As tendências aparentemente positivas podem ser devido a uma desaceleração na testagem. Além disso, a reabertura de algumas escolas e faculdades intensifica a preocupação com novos focos de transmissão da doença. Estados como Texas e Flórida já determinaram que aulas presenciais estejam disponíveis em período parcial ou integral.

A Academia Americana de Pediatria revelou que casos, hospitalizações e mortes por coronavírus aumentaram em um ritmo mais rápido em crianças e adolescentes do que no público geral, colocando em xeque uma suposta segurança dos estudantes por serem mais jovens. No final de maio, cerca de 5% dos casos do país eram de menores de idade. Em 20 de agosto, esse número havia subido para mais de 9%.

As condições atuais são semelhantes às de maio, antes de reaberturas e falhas no rastreamento de contatos levarem a novos surtos da Covid-19. Agora, os Estados Unidos registram uma média de 42.000 casos diários, abaixo dos cerca de 65.000 durante o surto de verão no hemisfério norte.

Continua após a publicidade

Pandemia e política

Os números absolutos do país permanecem à frente do Brasil e da Índia, respectivamente em segundo e terceiro lugar, no ranking de mais casos registrados. Mesmo assim, especialistas em saúde argumentam que os números oficiais americanos provavelmente estão subnotificados.

Por outro lado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou que acredita no oposto: que os dados oficiais são exagerados. Compartilhando postagens de grupos conspiratórios no Twitter, Trump rejeitou dados de seu próprio governo e atacou a equipe que ele mesmo montou para tentar conter a pandemia, como os médicos Anthony Fauci e Deborah Birx.

O número total de mortos, segundo esses grupos sem embasamento oficial ou de entidades médicas, seria cerca de 9.000, porque muitas das pessoas que faleceram com diagnóstico de Covid-19 tinham problemas de saúde subjacentes e a maioria eram idosos. O Twitter excluiu uma das postagens do presidente alegando violações às regras da empresa.

Continua após a publicidade

A pandemia de coronavírus segue pairando sobre a corrida presidencial. Enquanto Trump pressiona estados liderados por governadores democratas a flexibilizarem restrições, encorajando que americanos voltem ao trabalho e à escola, seu adversário, Joe Biden, ataca a resposta “incompetente” do republicano à pandemia e o culpou pela crise econômica.

Segundo prevê o Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington, mais de 260.000 pessoas podem morrer devido ao vírus até o dia da eleição, em 3 de novembro, um aumento de 44% em relação aos níveis atuais. Caso a estimativa se concretize e a economia americana não mostre sinais claros de recuperação, Trump pode ser prejudicado nas urnas, analisa o portal Politico.

Depois de mais de sete meses de pandemia, muitos americanos baixaram a guarda em seus cuidados contra o vírus, diminuindo o uso de proteções faciais e rotinas de higienização, de acordo com a emissora CNN. Contudo, Birx, que coordena a força-tarefa da Casa Branca contra o coronavírus, disse que responsabilidade pessoal é imprescindível para manter as economias abertas.

“Agora, ganharemos liberdade usando nossas máscaras e nos distanciando socialmente”, disse ela.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.