A campanha do ex-presidente emitiu um comunicado destacando que Trump foi alertado sobre “ameaças concretas” do Irã, citando o perigo de ações que poderiam desestabilizar o país.
EUA acusam três pessoas de participação em conspiração iraniana para matar Trump
Segundo autoridades, Farhad Shakeri, de 51 anos, recebeu instruções da Guarda Revolucionária do Irã para planejar atentado contra o presidente eleito
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos acusou nesta sexta-feira, 8, três pessoas de participação em uma conspiração iraniana para assassinar o presidente eleito Donald Trump durante a campanha eleitoral. Dois dos suspeitos foram preso e um está foragido, supostamente no Irã.
Os acusados, Farhad Shakeri, de 51 anos, Carlisle Rivera, de 49, e Janthon Loadholt, de 36, teriam operado sob a coordenação de uma rede dentro do Corpo de Guardas Revolucionários do Irã (IRGC). O plano incluía vigilância e ações diretas contra Trump e outros alvos americanos.
Segundo as autoridades americanas, o foragido Farhad Shakeri, identificado como líder da operação, foi incumbido de espionar e eliminar o ex-presidente.
De acordo com as investigações, Shakeri foi inicialmente instruído pela Guarda Revolucionária iraniana a atacar cidadãos americanos e israelenses. Contudo, em setembro, a missão foi redirecionada exclusivamente a Trump, com ordens explícitas para formular um plano em uma semana.
Carlisle Rivera e Jonathan Loadholt, ex-companheiros de cela de Shakeri, também foram indiciados e capturados na quinta-feira em Nova York. Eles são acusados de terem colaborado com Shakeri no planejamento de um assassinato de um cidadão americano de origem iraniana que reside em Nova York.
Embora os promotores não tenham revelado o nome do alvo, a descrição coincide com Masih Alinejad, uma jornalista e ativista que tem se destacado por suas críticas às leis de obrigatoriedade do uso de véu no Irã.
Rivera e Loadholt estão detidos enquanto aguardam julgamento, mas seus advogados ainda não comentaram publicamente as acusações.