O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira, 7, sanções contra 11 autoridades de Hong Kong por minarem a autonomia da região e “restringirem a liberdade de expressão e o direito dos cidadãos de se reunirem”. A medida afeta a chefe do Executivo, Carrie Lam.
Os Estados Unidos acusam a China de “impor uma legislação de segurança nacional draconiana” permitindo que as forças de segurança de Pequim operem em Hong Kong sem impunidade e instaurando a censura contra opositores.
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Clique e AssineLam é acusada pelos americanos de ser a responsável pela implementação das políticas de “supressão da liberdade e de processos democráticos”. Junto à chefe do Executivo, mais 10 oficiais do alto escalão do governo de Hong Kong foram alvo das sanções.
Segundo o Departamento do Tesouro americano, todos os bens das autoridades de Hong Kong nos EUA, ou que sejam controladas de alguma forma pelos americanos, como bancos, serão congelados.
As sanções contra Hong Kong ocorrem ao mesmo tempo em que o presidente dos EUA, Donald Trump, avança contra empresas chinesas com negócios nos Estados Unidos. Nesta sexta, Trump anunciou que as redes sociais chinesas WeChat e TikTok terão suas transações bloqueadas no país dentro de 45 dias.