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EUA bombardeiam alvo de Assad na Síria

Na primeira ofensiva militar do governo Trump, forças americanas lançaram 59 mísseis contra uma base aérea do regime sírio

Por Da redação
Atualizado em 7 abr 2017, 16h26 - Publicado em 6 abr 2017, 22h52

Os Estados Unidos lançaram na noite desta quinta-feira uma ofensiva militar na Síria contra o regime de Bashar Assad. Na primeira ação militar do governo Donald Trump, as forças americanas bombardearam com 59 mísseis Tomahawk uma base aérea em Homs. A ofensiva foi lançada a partir de navios de guerra mobilizados no Mediterrâneo.

O bombardeio é uma resposta ao ataque com armas químicas lançado contra a população civil síria na última terça-feira. Segundo o governo americano, os aviões que participaram da ação que matou mais de 70 pessoas em Idlib partiram da base bombardeada nesta quinta. O presidente americano culpou o ditador sírio pela barbárie. 

Esta é a primeira vez que os Estados Unidos atacam diretamente alvos ligados a Bashar Assad desde o início da Guerra na Síria, há seis anos. Em 2014, sob comando de Barack Obama, as forças americanas chegaram a bombardear o território sírio, mas em ações contra o grupo terrorista Estado Islâmico.

“Esta noite, eu ordenei uma ofensiva militar contra a base na Síria de onde o ataque químico foi lançado”, anunciou Trump em um breve pronunciamento. “Assad sufocou indefesos”, disse o presidente americano. Ele também convocou “todas as nações civilizadas” a buscar o fim do “massacre e do derramamento de sangue” que assola a Síria.

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O Pentágono informou que a Rússia foi avisada antecipadamente sobre o bombardeio. Aliado de Assad, o governo russo conduz operações militares no território sírio para apoiar as tropas do ditador na luta contra rebeldes e terroristas.

Mudança de postura

O ataque militar na Síria representa uma significativa mudança de postura de Trump em relação a Assad. Durante a campanha eleitoral, o republicano afirmou que seria “tolo” insistir em tirar o ditador sírio, aliado da Rússia, do poder. Após o chocante ataque químico, porém, o próprio Trump admitiu que sua opinião havia mudado e que o uso de gases tóxicos contra civis “ultrapassou muitas linhas”.

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