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EUA criticam nações que planejam reconhecer Palestina: ‘Dificulta o fim da guerra em Gaza’

Secretário de Estado americano, Marco Rubio, diz que ação que aliados como Canadá, França e Reino Unido devem tomar na ONU 'encoraja o Hamas'

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 set 2025, 09h43

Em visita a Jerusalém, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou nesta segunda-feira, 15, que o reconhecimento de um Estado palestino é contraproducente para o fim da guerra em Gaza e serve para “encorajar o Hamas“. A declaração dada durante coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ocorre dias antes de uma série de nações aliadas dos Estados Unidos irem à Assembleia Geral da ONU, em Nova York, com a intenção de oficializar sua posição sobre a existência da Palestina, com objetivo de pressionar o governo israelense diante de denúncias de violações de direitos e crimes de guerra na Faixa de Gaza.

Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Canadá e França afirmaram que vão usar sua participação na semana que vem na Assembleia Geral para reconhecer o Estado palestino. Hoje, quase 150 países já o fizeram. Entre eles, estão Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Suécia, Polônia, Irlanda, Rússia, Ucrânia e China. Em meio à guerra entre Israel e Hamas, outras nove nações tomaram a mesma medida no ano passado: Armênia, Eslovênia, Irlanda, Noruega, Espanha, Bahamas, Trinidad e Tobago, Jamaica e Barbados.

“Compromisso inabalável” dos EUA com Israel

De acordo com Rubio, esforços internacionais como esse “encorajam (o Hamas)” e dificultam o fim da guerra. Ele alertou que, se o grupo terrorista palestino perceber que tem “apoio global”, pode abandonar acordos de cessar-fogo com os quais “concordou tacitamente”, o que colocaria em risco a libertação de reféns israelenses. O chefe da diplomacia americana disse que o governo de Donald Trump expressou essa opinião aos seus aliados.

O secretário de Estado afirmou ainda que o povo de Gaza não pode viver em paz até que o “Hamas seja eliminado” e forçado a entregar as armas, um objetivo que Netanyahu repetidamente usa como justificativa para a continuação da guerra. Rubio ecoou o posicionamento, dizendo que “aconteça o que acontecer”, todos os reféns israelenses devem ser devolvidos e os “animais bárbaros” do Hamas devem ser eliminados.

Além disso, o diplomata reafirmou o “compromisso inabalável” dos Estados Unidos e de Trump como aliados de Israel. Netanyahu, por sua vez, expressou sua gratidão pessoal ao presidente americano e afirmou que “a aliança americano-israelense nunca foi tão forte quanto agora” e que “Trump é o maior amigo que Israel já teve na Casa Branca”.

As principais conclusões da coletiva, que durou pouco mais de meia hora, são que Washington vê o movimento internacional para reconhecer o Estado da Palestina como um obstáculo aos esforços de paz; e que Netanyahu se recusou a descartar futuros ataques contra líderes do Hamas – onde quer que estejam. Quase uma semana após um ataque israelense ao Catar, o premiê não soube dizer se suas forças conseguiram matar algum líder do grupo palestino — eles faziam uma reunião em Doha. O governo catari chamou uma cúpula emergencial com Estados árabes para discutir o que condenou como uma “violação da soberania”.

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