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EUA dobram recompensa pela captura de Maduro: US$ 50 milhões

Washington acusa presidente venezuelano de envolvimento em esquemas de tráfico de drogas

Por Flávio Monteiro
8 ago 2025, 10h30

O governo dos Estados Unidos anunciou uma recompensa de US$ 50 milhões por informações que levem à prisão do líder venezuelano Nicolás Maduro. O valor representa o dobro do que havia sido oferecido anteriormente, no final de julho. A nova recompensa foi anunciada na quinta-feira, 7, no site oficial do Departamento de Estado americano.

“Por mais de uma década, Maduro foi líder do Cartel de los Soles, responsável pelo tráfico de drogas para os Estados Unidos”, afirma o comunicado de imprensa assinado pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rúbio.

De acordo com Washington, Maduro violou as leis de narcóticos americanas e tomou o poder de forma não democrática na Venezuela. Em um vídeo publicado nas redes sociais, a procuradora-geral, Pam Bondi, acusou o presidente venezuelano de ter ligações com grupos criminosos, como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa. Ela também disse que a DEA, agência anti-drogas dos Estados Unidos, aprendeu 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e seus associados.

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O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, afirmou que a declaração é a “cortina de fumaça mais ridícula” que já viu. Gil disse que o vídeo de Bondi não era uma surpresa, “vindo de quem vem”, acusando a procuradora-geral de tentar com o anúncio desviar o foco das polêmicas envolvendo a relação entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o predador sexual Jeffrey Epstein. Após alimentar por anos a versão não comprovada de que membros do Partido Democrata estavam implicados até o pescoço com Epstein, é o presidente americano quem é agora chamado a se explicar a respeito de suas ligações com o investidor responsável pela rede de exploração de adolescentes nas altas rodas de Wall Street.

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Velho inimigo

Nicolás Maduro é alvo de críticas frequentes por parte do governo de Donald Trump. Ainda em seu primeiro mandato, a administração Trump acusou o presidente venezuelano de trabalhar com o grupo paramilitar colombiano Farc para inundar os Estados Unidos de cocaína. Na época, os EUA acusaram Maduro e outras autoridades da Venezuela de crimes como corrupção, narcoterrorismo e tráfico de drogas. O mandatário sempre rejeitou as acusações.

No dia 28 de julho, a DEA divulgou uma recompensa de US$ 25 milhões por informações que levassem à prisão do líder do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). O incentivo foi compartilhado poucos dias após o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês) sancionar o Cartel de los Soles como “Terrorista Global Especialmente Designado”.

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Em comunicado, a agência do Departamento do Tesouro dos EUA afirmou que o grupo criminoso é “liderado por Nicolás Maduro Moros e outros indivíduos venezuelanos de alto escalão do regime de Maduro, que fornece apoio material a organizações terroristas estrangeiras que ameaçam a paz e a segurança dos Estados Unidos.”

Eleito pela primeira vez em 2013 — apesar de ter assumido interinamente um ano antes —, Maduro foi reconduzido ao cargo em janeiro deste ano, após um processo eleitoral marcado por alegações de fraude e amplamente rejeitado perante a comunidade internacional. Ele é constantemente acusado de reprimir violentamente opositores e silenciar qualquer dissidência no país.

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