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EUA e Rússia iniciam reunião sobre guerra na Ucrânia de olho em cessar-fogo no Mar Negro

Enquanto isso, Kiev e Moscou trocam acusações de violação da moratória de trinta dias em ataques a infraestrutura energética

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 mar 2025, 09h26

Um dia depois de realizarem um encontro com autoridades ucranianas, uma delegação dos Estados Unidos abriu uma reunião com a Rússia nesta segunda-feira, 24, em Riad, na Arábia Saudita, com o objetivo de finalizar os detalhes de uma trégua na guerra na Ucrânia. Separadamente, Washington busca finalizar um acordo separado para pausar hostilidades no Mar Negro, antes de garantir um cessar-fogo mais amplo.

A Casa Branca afirmou que o objetivo das conversas é chegar a um consenso para permitir o livre fluxo de transporte no Mar Negro, embora a área não tenha sido o local de operações militares intensas nos últimos meses. “Isso é principalmente sobre a segurança da navegação”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, observando que um acordo anterior sobre transporte marítimo, negociado em 2022, não conseguiu entregar o que havia prometido a Moscou.

Andrew Peek, diretor sênior do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, e Michael Anton, alto funcionário do Departamento de Estado, lideram a delegação dos Estados Unidos. Já a Rússia é representada por Grigory Karasin, ex-diplomata que agora é presidente do Comitê de Relações Exteriores da câmara alta do parlamento russo, e por Sergei Beseda, assessor do diretor do Serviço Federal de Segurança, a agência que sucedeu a KGB da era soviética.

De acordo com a agência de notícias russa Interfax, Karasin afirmou que, após quase três horas de negociações, as consultas estavam progredindo “criativamente” e que os dois lados discutiram questões consideradas “irritantes” em seus laços bilaterais.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que vem intensificando os esforços para encerrar a guerra na Ucrânia (por meios dos quais aliados tradicionais desconfiam), expressou ampla satisfação com o andamento das negociações e elogiou o envolvimento do homólogo russo, Vladimir Putin, no processo até agora. No sábado 22, ele afirmou que o conflito estava “um tanto sob controle”. Ainda assim, há ceticismo entre as principais potências europeias, que não acreditam que Moscou fará concessões significativas.

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Após um telefonema com Trump na semana passada, Putin disse que está pronto para discutir a paz, mas reiterou suas condições maximalistas: que a Ucrânia deve abandonar o projeto de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e retirar seu exército de todas as quatro regiões ucranianas reivindicadas pela Rússia. Além disso, atrelou o fim da guerra à suspensão da assistência militar de países ocidentais a Kiev.

Pausa de ataques contra rede energética

O Kremlin disse nesta segunda-feira que a Rússia ainda estava cumprindo uma moratória de 30 dias em ataques à infraestrutura de energia ucraniana – que Putin prometeu a Trump na semana passada –, e acusou Kiev de violar o combinado.

A Ucrânia, que disse que só concordaria com a pausa mediante assinatura de um documento formal, revidou, afirmando que Moscou desrespeita sua própria moratória. O governo russo nega.

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O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz, afirmou que as equipes na Arábia Saudita discutirão “a linha de controle” entre Ucrânia e Rússia, que ele descreveu como “medidas de verificação, manutenção da paz, congelamento das linhas onde elas estão”.

“Medidas de construção de confiança” estão sendo discutidas, Waltz afirmou em entrevista à emissora americana CBS no domingo 23, incluindo o retorno de crianças ucranianas levadas pela Rússia.

Mar Negro

Em 2022, a Turquia e as Nações Unidas ajudaram a mediar a chamada Iniciativa de Grãos do Mar Negro, um acordo firmado em julho daquele ano que permitiu a exportação segura de quase 33 milhões de toneladas métricas de grãos ucranianos pela via marítima, apesar da guerra.

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A Rússia saiu do acordo em 2023, reclamando que suas próprias exportações de alimentos e fertilizantes enfrentavam sérios obstáculos.

Embora um novo acordo em relação ao Mar Negro pareça ser a prioridade russa no momento, o ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, chefe da delegação ucraniana em Riad, escreveu em postagem no Facebook que as negociações com a delegação americana incluíram propostas para proteger instalações de energia e infraestrutura crítica.

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