EUA enfrentam onda de arrastões e tiroteios em shoppings
Num dos saques, em São Francisco, os ladrões levaram 1 milhão de dólares em mercadorias
Dezenas de arrastões e tiroteios em shopping centers assustaram os americanos na última sexta-feira (26), quando foi comemorada Black Friday.
Foram registrados distúrbios em áreas comerciais importantes de São Francisco, Los Angeles, Chicago, Washington e Mineápolis, entre outras cidades.
Vídeos de pessoas em fuga enquanto dezenas de ladrões quebravam vitrines e saqueavam as lojas correram os Estados Unidos, causando indignação nacional.
De acordo com a polícia, três pessoas foram baleadas, incluindo uma criança de 10 anos, e outras três sofreram ferimentos durante tumulto num shopping da Carolina do Norte.
A criança e outro baleado não correm risco de vida, mas a terceira vítima está em estado grave.
Na capital, Washington, uma pessoa também foi ferida por arma de fogo dentro de um centro comercial.
O Departamento de Polícia de Los Angeles emitiu um alerta em toda a cidade na sexta-feira à noite “devido ao aumento dos roubos”, de acordo com as autoridades.
Uma loja da grife Louis Vuitton em São Francisco foi invadida por 40 ladrões, que roubaram mais de 1 milhão de dólares em mercadorias.
$100k in handbags 👜 stolen at a Louis Vuitton store near Chicago! pic.twitter.com/jaElFgbkWO
— Asian Crime Report (@activeasian) November 19, 2021
Louis Vuitton San Francisco, Union square got cleared out!! pic.twitter.com/7Sz6rlRo8n
— Da Juan (@CARLITOSGUEY) November 20, 2021
Nove suspeitos do roubo estão sendo incriminados.
Outro grupo de ladrões – duas mulheres e dois homens – também invadiu uma loja de óculos de sol e uma loja Lululemon em San Jose, nos arredores de São Francisco, roubando quase 50 mil dólares em mercadorias.
Ainda na Califórnia, um segurança morreu depois de ser baleado enquanto protegia uma equipe de TV que cobria os arrastões.
Em Minneapolis, no estado de Minessota, cerca de 30 pessoas saquearam uma loja de eletrônicos. A ação foi filmada, mas o grupo conseguiu fugir.
Autoridades afirmam que os crimes estão sendo organizasos por uma rede que recruta jovens para roubar mercadorias e depois as vendem na internet.