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EUA enviam navios de guerra à costa da Venezuela em cerco a Maduro, diz agência

Movimentação ocorre após governo americano dobrar para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à captura do líder chavista

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 ago 2025, 14h41 - Publicado em 19 ago 2025, 13h55

Três navios de guerra americanos com mísseis guiados chegarão à costa da Venezuela nas próximas 36 horas, disseram duas fontes familiarizadas com o assunto à agência de notícias Reuters nesta segunda-feira, 18. O envio dos destróieres faz parte de um cerco do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a cartéis de drogas na América Latina. A movimentação ocorre após o governo americano dobrar para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à captura do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

Os navios mandados para a costa venezuelana são o USS Gravely, o USS Jason Dunham e o USS Sampson, segundo as fontes. Estima-se que cerca de 4.000 marinheiros e fuzileiros navais serão deslocados para o sul do Caribe, com o intuito de combater cartéis de narcotráfico considerados organizações terroristas pelo governo Trump. Além disso, os recursos militares na região abrangerá aviões espiões P-8, outros navios de guerra e ao menos um submarino de ataque, que operarão no espaço aéreo e nas águas internacionais.

As embarcações podem ser empregadas para diferentes finalidades, de operações de inteligência vigilante a ataques direcionados contra a terra firme, disse uma autoridade americana à Reuters sob condição de anonimato. Trata-se de um aumento das tensões na região. Ainda na segunda-feira, Maduro reiterou, sem citar nominalmente os EUA, que a Venezuela “defenderá nossos mares, nossos céus e nossas terras” contra “a ameaça bizarra e absurda de um império em declínio”.

+ Maduro convoca 4,5 milhões de milicianos chavistas diante de ameaças dos EUA

Resposta de Maduro

Em paralelo, o ditador venezuelano também mobilizou 4,5 milhões de milicianos chavistas em todo o país. Ele apresentou a medida como uma estratégia de segurança, mas ela coincide com a crescente pressão dos EUA. Em discurso, Maduro orientou as milícias a permanecerem “preparadas, ativadas e armadas”, embora não tenha especificado em quais áreas essas forças estarão concentradas.

A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, destacou que, recentemente, foram apreendidos US$ 700 milhões em ativos ligados a Maduro. O líder do regime chavista não só violou as leis de narcóticos americanas e tomou o poder de forma não democrática na Venezuela, mas também tem ligações com grupos criminosos, como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa, e é líder do Cartel de los Soles “há mais de uma década”, segundo o governo americano.

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Durante o ato, ele também criticou atores externos, acusando a Fundação Rosa Luxemburgo, sediada na Alemanha, de financiar indivíduos que já foram esquerdistas ou que se fingiam de esquerdistas para “atacar o regime de dentro”.

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“Potências europeias e o imperialismo promovem a retórica de esquerda, tentando minar a unidade popular que devemos solidificar permanentemente com a verdade, o trabalho, a luta, o sacrifício e as soluções para os problemas do nosso povo”, afirmou. Segundo Maduro, os grupos infiltrados se passam por chavistas há anos e estão sendo investigados.

Não é a primeira vez que ele lança acusações contra organizações estrangeiras. Em 11 de agosto, Maduro alegou que várias ONGs que se dizem pró-Chávez na Venezuela são financiadas pelo Departamento de Estado americano, pela USAid (agência humanitária do governo dos Estados Unidos, que Trump desmantelou) e pela CIA, com o objetivo de esconder os “terroristas” responsáveis pela “destruição” após as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024.

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