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EUA fecham acordo de US$ 20 bilhões com Argentina e fortalecem apoio a Milei

Medida oferece liquidez em dólar ao Banco Central argentino em meio à desvalorização do peso

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 out 2025, 18h08

Os Estados Unidos concluíram nesta quinta-feira, 9, um acordo de swap cambial de US$ 20 bilhões com o Banco Central da Argentina, anunciou o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent. O instrumento, que permite a troca temporária de moedas entre os dois países, tem como objetivo reforçar as reservas internacionais argentinas e frear a desvalorização do peso, em meio à crise cambial que pressiona o governo de Javier Milei.

O anúncio foi feito em Washington, após reuniões entre autoridades financeiras dos dois países. Bessent declarou em publicação no X que o Tesouro americano está pronto para adotar “medidas excepcionais” a fim de garantir a estabilidade dos mercados. A decisão confirma uma sinalização feita no mês passado, quando Donald Trump se encontrou com Javier Milei durante a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Na ocasião, o presidente americano elogiou o aliado ultraliberal e prometeu apoio direto à Argentina.

O acordo que amplia a liquidez em dólar, oferecendo um fôlego às reservas internacionais argentinas, chega em um momento de fragilidade política para Milei. A derrota do presidente nas eleições legislativas de Buenos Aires marcou seu primeiro grande revés eleitoral e intensificou as pressões sobre a economia. No dia seguinte ao pleito, o índice S&P Merval despencou 13,23% e o peso argentino se desvalorizou 4,25%.

Operação Tridente

O reforço financeiro dos Estados Unidos ocorre poucos dias depois de Milei assinar um polêmico decreto que autoriza a entrada de tropas americanas na Argentina para a chamada Operação Tridente. A medida foi tomada por instrumento administrativo, sem aprovação do Congresso — em desacordo com a Constituição argentina, que exige aval legislativo para ações dessa natureza.

De acordo com o decreto, um exercício será realizado entre 20 de outubro e 15 de novembro nas bases navais de Mar del Plata, Ushuaia e Puerto Belgrano, além de áreas de treinamento militar no mar e em terra. A Marinha dos EUA enviará equipes da Navy Seal, enquanto a Argentina participará com destacamentos do Grupo de Comando Anfíbio e do Grupo de Mergulhadores Táticos, acompanhados por embarcações e helicópteros.

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O governo Milei justificou a decisão alegando “natureza excepcional” da situação e destacou que a cooperação reforça a imagem da Argentina como parceira em segurança internacional. A imprensa local, no entanto, reagiu com críticas. O jornal La Nación apontou que a autorização coincide com o renovado interesse de Washington em expandir a Base Naval Integrada e instalar um centro logístico antártico no extremo sul do continente.

Com a economia pressionada, Milei aposta na aliança com Trump como saída para recuperar confiança dos mercados.

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