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EUA: Invasor planejava sequestrar presidente da Câmara antes das eleições

Um homem que invadiu a casa de Nancy Pelosi na semana passada foi acusado de tentativa de sequestro e agressão contra seu marido, Paul

Por Da Redação
1 nov 2022, 10h44
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    Nancy Pelosi, segunda na linha de sucessão da Presidência dos Estados Unidos, era um dos nomes na lista de um homem que pretendia intimidar democratas antes da votação de novembro (Aaron P. Bernstein/Getty Images)

    Um suspeito identificado como David DePape, que invadiu a casa da presidente da Câmara dos Estados Unidos na semana passada e agrediu seu marido com um martelo, foi acusado na segunda-feira 31 de tentar sequestrar a política Nancy Pelosi dias antes da eleição legislativa no país.

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    DePape, 42 anos, invadiu a casa do casal em São Francisco na sexta-feira 28 e agrediu Paul Pelosi, 82, com um martelo. Ele estava procurando a líder democrata e teria gritado “onde está Nancy?” enquanto estava dentro da propriedade. A deputada Pelosi, segunda na linha de sucessão à Presidência, estava do outro lado do país, em Washington D.C.

    O motivo da invasão e agressão está sendo investigado, mas a polícia diz que este “não foi um ato aleatório”.

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    O Departamento de Justiça acusou o suspeito de duas violações de leis federais, acusando-o de agressão contra um membro da família de um funcionário dos Estados Unidos, em retaliação por seu papel no governo, o que acarreta uma sentença de até 30 anos. Ele também é acusado de tentativa de sequestro de Pelosi, que pode levar a 20 anos na cadeia.

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    Já o promotor público de São Francisco, Brooke Jenkins, apresentou, no total, seis acusações na segunda-feira, incluindo tentativa de assassinato e abuso de idosos, e acrescentou que pode haver outras acusações. O ataque parece ter “motivação política”, disse Jenkins, e o suspeito enfrentará “processos paralelos”.

    Quando DePape foi preso, ele estava na posse de um rolo de fita, corda, um segundo martelo e braçadeiras, disse o Departamento de Justiça. Ele planejava manter a senhora Pelosi como refém e quebraria “os joelhos dela” se ela “mentisse” para ele, de acordo com documentos judiciais.

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    Ele também disse à polícia que, se Pelosi estivesse ferida, ela teria que usar uma cadeira de rodas para entrar no Congresso, o que enviaria uma mensagem a outros políticos.

    A deputada pegou um voo da capital do país para a Califórnia, para visitar o marido no hospital, onde ele passou por uma cirurgia bem-sucedida por uma fratura no crânio e ferimentos nas mãos e no braço direito. Eles são casados desde 1963.

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    “Paul está fazendo um progresso constante no que será um longo processo de recuperação”, disse Pelosi em comunicado na noite de segunda-feira.

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    Além da presidente da Câmara dos Deputados, uma das políticas mais importantes do país, o suspeito tinha uma lista de outras pessoas que ele queria atingir e pode estar planejando novos ataques, disse a polícia à emissora americana CBS News. DePape está detido em uma prisão de São Francisco e irá ao tribunal nesta terça-feira, 1.

    O ataque levantou temores de violência política menos de duas semanas antes das eleições de 8 de novembro, que determinarão o controle do Congresso. Horas após o ataque, o governo dos Estados Unidos distribuiu um boletim às forças de segurança em todo o país alertando para uma “ameaça maior” de extremismo contra candidatos e funcionários eleitorais movidos por indivíduos com “queixas ideológicas”.

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    O suspeito mantinha um blog, site e contas de redes sociais social onde postava memes antissemitas, textos sobre negação do Holocausto, referências a sites de extrema direita e teorias da conspiração, como QAnon. Ele também publicou alegações de fraude eleitoral, teoria preferida dos apoiadores do ex-presidente Donald Trump.

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