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EUA pressionam China por retorno de negociações sobre crise climática

Cooperação entre os maiores emissores de gases poluentes do mundo pararam desde a visita de Nancy Pelosi a Taiwan, território reivindicado por Pequim

Por Da Redação
Atualizado em 25 out 2022, 14h00 - Publicado em 25 out 2022, 13h59
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  • LOS ANGELES, CALIFORNIA - JUNE 09: Special Presidential Envoy for Climate John Kerry speaks during a panel during the CEO Summit of the Americas hosted by the U.S. Chamber of Commerce on June 09, 2022 in Los Angeles, California. The CEO Summit entered its second day of events alongside the Summit of the Americas, which is hosting leaders from across the Western Hemisphere. (Photo by Anna Moneymaker/Getty Images)
    Assessor para assuntos climátios de Joe Biden chega ao Brasil para debater ampla pauta ambiental (Anna Moneymaker/Getty Images)

    O secretário de assuntos climáticos dos Estados Unidos, John Kerry pediu o retorno das negociações com a China sobre a redução das emissões de gases de efeito estufa. A cooperação entre os dois países foi rompida após a visita da presidente da Câmara dos Deputados norte-americana a Taiwan, ilha reivindicada por Pequim.

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    Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Kerry criticou a suspensão das conversas com os chineses, apontando que a crise climática é uma questão urgente e precisa ser discutida entre os maiores emissores de gases poluentes do mundo.

    Segundo o funcionário do governo de Joe Biden, a China é responsável por 30% de todas as emissões, ficando atrás apenas dos Estados Unidos no ranking da poluição atmosférica.

    “Acho que a China e os Estados Unidos devem inevitavelmente trabalhar juntos para vencermos esta batalha [sobre o clima]. E estou realmente muito preocupado com a interrupção que ocorreu devido a eventos que não têm nada a ver com a crise climática”, argumentou o político.

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    As relações entre as potências entraram em crise em agosto, quando Nancy Pelosi, a presidente da Câmara dos Deputados e a terceira democrata mais importante do governo estadunidense, visitou Taiwan. Isso foi considerado uma grande provocação por Pequim, que reivindica soberania sobre a ilha, e as relações diplomáticas foram rompidas.

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    A ruptura ocorreu no momento em que a cooperação entre os dois parecia mais promissora do que há anos. Na cúpula climática das Nações Unidas (COP26) em novembro passado, os dois países anunciaram um pacto bilateral que incluía o desenvolvimento de tecnologia limpa, e outras formas de reduzir as emissões.

    Contudo, o progresso global nas discussões sobre o clima diminuíram com a guerra na Ucrânia, que, além de aumentar as tensões geopolíticas, levou alguns países de volta a matrizes energéticas poluentes, como o carvão mineral, e estimulou novos investimentos em gás e petróleo.

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    Em teoria, as tensões políticas entre Washington e Pequim não deveriam afetar as negociações sobre o clima, mantidas em uma instância separada de outras preocupações geopolíticas. Autoridades estadunidenses esperam que a COP27, a cúpula climática das Nações Unidas que acontecerá no Egito no próximo mês, restaure as negociações com os chineses.

    “O clima é uma questão universal, uma ameaça universal. Sem ideologia política, sem partido político. Não representa a competição global. Representa uma ameaça global para o mundo, que os dois maiores emissores e as duas maiores economias podem beneficiar muito o mundo se unindo e cooperando para tentar lidar com isso”, ressaltou Kerry.

    Ele disse não esperar um avanço significativo na COP27 e nenhuma grande decisão que mude o curso da crise climática, mas espera uma série de iniciativas dos países e uma vontade de avançar na redução de emissões.

    Kerry especulou que a China pode tomar medidas fortes por conta própria, já que o país tem um histórico de superar suas próprias metas de energia renovável e reduzir seu carbono em relação à sua produção econômica.

    No longo prazo, o secretário afirmou estar otimista com o cumprimento da meta global de limitar o aumento da temperatura do planeta a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, que foi o foco da cúpula anterior.

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