EUA proíbem voos privados para Cuba e intensificam pressão econômica
Suspensão deve entrar em vigor a partir do início de outubro; Apenas voos públicos para fins específicos e com destino a Havana continuarão circulando
O Departamento de Transporte dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira, 13, uma proibição de voos fretados privados para Cuba, em mais uma medida para aumentar a pressão econômica americana sobre a ilha.
“Hoje pedi ao Departamento de Transporte para suspender os voos fretados privados entre os Estados Unidos e Cuba”, publicou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, em seu perfil oficial no Twitter.
A medida, segundo o secretário, tem como intenção restringir a capacidade do governo cubano de auxiliar financeiramente o governo de Nicolás Maduro, na Venezuela.
“O regime de Castro usa fundos de turismo e viagens para financiar seus abusos e interferências na Venezuela. Os ditadores não podem se beneficiar das viagens aos Estados Unidos”, acrescentou Pompeo.
O pedido suspende todos os voos fretados privados entre os Estados Unidos. Assim, só poderão realizar viagens entre os EUA e Cuba os voos fretados públicos para fins específicos, dentre eles auxílio médico de emergência e operação de busca e resgate.
A suspensão deve entrar em vigor a partir de 13 de outubro. Está é a segunda vez em menos de três meses que o governo americano restringe viagens aéreas à ilha. Em maio, o Departamento de Transporte impôs um limite de 3.600 voos fretados públicos para Cuba por ano.
Em outra série de medidas restritivas, entre dezembro e janeiro, o governo americano proibiu todos os voos comerciais e fretados, tanto privados quanto públicos, de pousar em qualquer cidade cubana que não a capital, Havana.
(Com Reuters)