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Evo Morales diz ser vítima de ‘guerra judicial’ após ordem de prisão por tráfico de pessoas

Ministério Público boliviano pediu prisão do ex-presidente, que teria se relacionado com menor de idade enquanto era presidente

Por Da Redação
Atualizado em 17 dez 2024, 18h06 - Publicado em 17 dez 2024, 18h06

O ex-presidente boliviano Evo Morales afirmou nesta terça-feira, 17, que é alvo de uma “brutal guerra judicial”, em resposta ao pedido de prisão emitido pelo Ministério Público do país. Morales, de 65 anos, é acusado de tráfico de pessoas agravado, crime relacionado à acusação de que teria mantido relações sexuais com uma adolescente de 15 anos durante seu mandato, resultando no nascimento de uma criança em 2016.

“Não respeitam os princípios constitucionais da presunção de inocência e do devido processo. Eles me condenam e me atacam legalmente, politicamente e na mídia”, declarou Morales em crítica ao governo do presidente Luis Arce, a quem acusa de inventar crimes contra ele. “Meu único crime foi ser o primeiro presidente indígena a alcançar uma economia justa para o povo”.

As declarações vêm após a promotora departamental de Tarija, Sandra Gutiérrez, informar na segunda-feira que um mandado de prisão e um alerta de imigração foram emitidos contra Morales. Segundo Gutiérrez, Morales não compareceu a uma intimação para prestar depoimento sobre a denúncia de que teria mantido um relacionamento com a menor de idade em 2015, na região de Tarija, localizada a 800 quilômetros ao sul de La Paz.

De acordo com a promotoria, Morales teria tido o “aval” dos pais da adolescente para o relacionamento, o que configura tráfico de pessoas, agravado pelo fato de ele ocupar o cargo de presidente à época.

A promotora Gutiérrez afirmou que o pedido de prisão preventiva é justificado pelo “risco de fuga e obstrução” do processo, além de outros fatores relevantes. Ela destacou que agora cabe a um juiz agendar a audiência de medidas cautelares para definir os próximos passos do caso.

Na ocasião, Morales estava em seu terceiro mandato como presidente. Atualmente, ele e seus aliados alegam que as acusações são motivadas por razões políticas, em meio a uma crescente disputa com Luis Arce pelo controle do partido Movimento ao Socialismo (MAS).

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