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Ex-assessor de Trump se declara inocente sobre ‘Russiagate’

Roger Stone é o sexto aliado do presidente republicano investigado por participação no conluio com Moscou na corrida eleitoral de 2016

Por Da Redação
29 jan 2019, 19h25

Ex-assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Roger Stone declarou-se inocente nesta terça-feira (29) no caso do conluio da equipe de campanha do bilionário com a Rússia nas eleições de 2016. Stone, de 66 anos, é acusado de mentir ao Congresso, de intimidar testemunhas e de obstrução do trabalho da polícia na apuração de seus contatos com o WikiLeaks.

O WikiLeaks foi responsável pelo vazamento de e-mails particulares candidata democrata nas eleições de 2016, Hillary Clinton.

O ex-assessor republicano, que se orgulha de sua reputação de manipulador político, declarou ser inocente em audiência em um tribunal federal em Washington, onde deverá comparecer para uma nova sessão na sexta-feira, 1º de fevereiro. Na sexta-feira 25, ele foi  preso por agentes do FBI em sua residência na Flórida, por ordem do procurador especial Robert Mueller, que investiga o “Russiagate”, e se disse vítima de uma “investigação com motivação política”.

Insistiu ainda que não testemunhará contra Trump. “Sou um de seus amigos mais antigos, sou um fervoroso partidário do presidente, acho que está fazendo um ótimo trabalho”, afirmou.

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Stone é o sexto membro da campanha de Trump envolvido nas investigações de Mueller e o primeiro a ser preso por decisão do procurador.

Trump sempre negou qualquer envolvimento com Moscou para favorecer sua campanha eleitoral e assegura que a investigação de Mueller, ex-diretor do FBI, não passa de uma “caça às bruxas”.

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Nesta terça-feira, o ex-assessor foi recebido em frente ao tribunal por manifestantes que gritavam “prendam-no!”. Tratou-se de uma referência ao slogan “prendam-na!”, criado por apoiadores de Trump durante a campanha eleitoral contra Hillary Clinton. Um dos presentes agitava uma bandeira russa e outro segurava um cartaz que diz “traidor sujo”.

Stone começou a sua carreira como assistente de campanha de Richard Nixon e trabalhou durante décadas com candidatos a postos públicos. O início de seus vínculos com Trump remontam a 1979. Ele foi um dos primeiros a apoiar o magnata imobiliário quando, em 2015, anunciou a intenção de se candidatar à Casa Branca.

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