Os dois últimos ex-policiais dos Estados Unidos envolvidos no assassinato de George Floyd, em maio de 2020, foram condenados por violar seus direitos civis nesta quarta-feira, 27, recebendo sentenças de três e três anos e meio de prisão.
Segundo o juiz responsável, as penas refletem a culpa que sentem em relação ao caso, que provocou protestos no mundo todo como parte de um acerto de contas sobre o racismo institucional.
O ex-policial Alexander Kueng foi condenado a três anos de prisão e Tou Thao, a 3 anos e meio. Em fevereiro, um júri considerou que eles privaram o homem negro de 46 anos de cuidados médicos e não intervieram quando seu colega, Derek Chauvin, se ajoelhou no pescoço de Floyd por 9 minutos e meio.
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Enquanto Chauvin imobilizava Floyd contra o chão, Kueng segurou as costas de Floyd, o policial Thomas Lane segurou seus pés e Thao manteve os transeuntes afastados durante o assassinato, que mesmo assim foi registrado com celulares.
O governo federal apresentou acusações de violação de direitos civis contra todos os quatro policiais em maio de 2021, um mês depois que Chauvin foi condenado por assassinato e homicídio culposo no tribunal estadual de Minneapolis.
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As acusações foram vistas como um reforço das prioridades do Departamento de Justiça para lidar com as desigualdades raciais no policiamento, uma promessa feita pelo presidente Joe Biden durante a campanha eleitoral.
A condenação dos dois ex-policiais vem apenas uma semana depois que promotores federais fizeram acusações de crimes de ódio no assassinato de Ahmaud Arbery, de 25 anos, na Geórgia, e anunciaram duas investigações abrangentes sobre o policiamento em dois estados.