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Ex-presidente da Catalunha diz que não foi à Bélgica buscar asilo

O político catalão está sendo acusado pela Justiça espanhola por rebelião, insurreição, desvio e outros crimes

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h34 - Publicado em 31 out 2017, 15h13
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  • O presidente destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, concede entrevista em um centro de conferências de Bruxelas, capital da Bélgica - 31/10/2017
    O presidente destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, concede entrevista em um centro de conferências de Bruxelas, capital da Bélgica - 31/10/2017 (Yves Herman/Reuters)

    O presidente deposto da Catalunha, Carles Puigdemont, afirmou nesta terça-feira que não viajou à Bélgica para procurar asilo político, mas sim para poder falar livremente. O chefe da campanha separatista disse também, durante uma coletiva de imprensa em Bruxelas, que retornará à Espanha se tiver “garantias” de um “julgamento justo”.

    O político catalão, destituído em aplicação do artigo 155 da Constituição, está sendo acusado pela Justiça espanhola por rebelião, insurreição, desvio e outros crimes. Outros treze integrantes do governo de Puigdemont também foram denunciados.

    O ex-presidente, que chegou a Bruxelas ontem, denunciou a “politização da Justiça” espanhola e garantiu que há “ausência de imparcialidade” no país. Também afirmou que se sente “mais tranquilo” e com maior segurança em Bruxelas do que em território espanhol, e ressaltou que tanto ele quanto os cinco ex-conselheiros que lhe acompanham em sua viagem voltarão à Espanha “rapidamente” se obtiverem garantias de um processo justo nos tribunais.

    Puigdemont declarou que aceitará a realização das eleições autônomas de 21 de dezembro e seus resultados, porém perguntou ao governo central se também aceitará os “resultados majoritários das forças independentistas”, caso seja essa a vontade das urnas. Também pediu a máxima participação dos cidadãos na votação.

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    ‘Qualquer outro cidadão’

    Carles Puigdemont não foi à Bélgica a convite do governo do país, disse o primeiro-ministro belga, Charles Michel, nesta terça-feira, acrescentando que Puigdemont será tratado como qualquer outro cidadão da União Europeia.

    “O governo belga não tomou sequer um passo para encorajar o sr. Puigdemont a vir para a Bélgica”, disse o gabinete do premiê, em comunicado. A administração belga também garantiu que seguirá em contato com as autoridades da Espanha e informará o governo sobre detalhes da presença de Puigdemont no país.

    Apoio à independência

    O apoio à criação de um Estado independente da Catalunha subiu para o índice mais alto em quase três anos em outubro, de acordo com pesquisa oficial da região publicada nesta terça.

    Segundo o levantamento do Centre d’Estudis d’Opinio, 48,7% dos catalães acreditam que a região espanhola deve ser independente do restante do país, ante 41,1% em junho, o que representa o índice mais alto desde dezembro de 2014. A pesquisa foi baseada em 1.338 entrevistas feitas entre os dias 16 e 29 de outubro.

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