Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Ex-presidente sul-coreana é acusada de desviar fundos secretos

Park Geun-Hye já é julgada por um enorme escândalo de corrupção que envolve grandes empresas do país

Por Da redação
4 jan 2018, 12h56
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A destituída presidente da Coreia do Sul Park Geun-Hye, que já está sendo julgada por corrupção, foi também acusada nesta quinta-feira de desviar milhões de dólares de fundos secretos procedentes dos serviços de inteligência do país.

    Segundo a imprensa local, Park teria recebido todos os meses, entre 2013 e meados de 2016, entre 50 e 200 milhões de wons (150.000 e 600.000 reais) do serviço nacional de inteligência, o NIS. A soma de tudo que recebeu chegou a 3,65 bilhões de wons (10,9 milhões de reais).

    O dinheiro era entregue, segundo a imprensa, pelos agentes da inteligência a conselheiros de Park e procediam dos fundos especiais que os serviços inteligência podem usar sem prestar contas a ninguém.

    A ex-presidente teria usado esses fundos com gastos pessoais, como aplicação de botox, roupas de grife, presentes para amigos e a manutenção de sua residência privada. Além disso, segundo um funcionário do escritório da Promotoria central de Seul, Park também destinava o dinheiro para subornos a assessores e outros funcionários públicos.

    Ainda segundo a mesma fonte, um veredicto no novo caso pode sair nos próximos meses. As acusações anteriores contra a ex-presidente já poderiam deixá-la na cadeia para o resto da vida.

    Continua após a publicidade

    Park foi destituída pelo parlamento em 9 de dezembro de 2016, uma decisão confirmada em março pelo Tribunal Constitucional, e acusada em abril por um escândalo de corrupção no qual estão envolvidas grandes companhias do país, como Samsung.

    Foi acusada de conluio com uma amiga de longa data, Choi Soon-sil, para conseguir dezenas de milhões de dólares de empresas em propinas e extorsão. A queda da presidente ocorreu após meses de protestos, que levaram milhões de sul-coreanos às ruas.

    Em outubro de 2017, Park disse ser vítima de “vingança política” e os advogados dela se demitiram coletivamente, em um aparente protesto após um tribunal de Seul decidir estender sua prisão. O tribunal apontou novos advogados desde então, mas ela não tem comparecido às audiências, alegando estar doente.

    Continua após a publicidade

    Filha de um ditador que divide opiniões, Park tornou-se a primeira presidente da Coreia do Sul no início de 2013. Um pequeno número de partidários dela, muitos acima de 50 anos, têm se manifestado nos últimos meses por sua libertação.

    (Com AFP e Estadão Conteúdo)

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.