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Ex-presidente sul-coreano volta à solitária na prisão após nova ordem judicial

Político volta ao Centro de Detenção de Seul, onde passou 52 dias no início do ano antes de ser libertado há quatro meses por motivos técnicos

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jul 2025, 08h08 - Publicado em 10 jul 2025, 08h06

O ex-presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol voltou a uma cela solitária na prisão nesta quinta-feira, 10, após a Justiça emitir um novo mandado de prisão pela tentativa de imposição de lei marcial durante mandato.

A decisão foi emitida na quarta-feira pelo Tribunal Distrital Central de Seul, após uma audiência de quase sete horas, e atende a um pedido da Promotoria, que apresentou cinco acusações principais — incluindo supostas ilegalidades na convocação de membros selecionados do Gabinete para uma reunião realizada pouco antes da tentativa de declarar lei marcial em 3 de dezembro de 2024.

O tribunal disse em comunicado que concedeu o pedido da promotoria por conta das preocupações de que Yoon pudesse tentar destruir provas. Com isso, ele volta ao confinamento no Centro de Detenção de Seul, onde passou 52 dias no início do ano antes de ser libertado há quatro meses por motivos técnicos.

Yoon e seus advogados negaram todas as acusações durante a audiência. O ex-mandatário fez uma declaração final de cerca de 20 minutos, mas deixou o tribunal sem falar com a imprensa.

Entre as acusações está a elaboração de um falso documento de declaração de lei marcial, que teria sido assinado pelo então primeiro-ministro Han Duck-soo e pelo ministro da Defesa Kim Yong-hyun antes de ser descartado. Ele também é acusado de ter ordenado a divulgação de informações falsas à imprensa estrangeira, de tentar impedir sua própria prisão em janeiro com apoio do Serviço de Segurança Presidencial e de ter mandado apagar registros de chamadas feitas por comandantes militares em telefones criptografados.

Yoon foi afastado do cargo em 14 de dezembro, após votação no Parlamento, e teve seu impeachment confirmado pela Corte Constitucional em 4 de abril deste ano, por unanimidade. Ele já havia sido preso em janeiro, ainda no exercício da Presidência, mas foi solto dois meses depois, após a anulação da ordem de detenção

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