O Departamento de Defesa dos Estados Unidos pediu neste sábado, 30, que o Exército se prepare para intervir na cidade de Minneapolis, em Minnesota, para conter a violência dos protestos organizados contra a morte de George Floyd por um policial americano, segundo informou o jornal The New York Times.
Nesta sexta-feira 29, as manifestações se tornaram mais violentas. Ao menos duas pessoas morreram – um jovem de 19 anos em Detroit e um policial na Califórnia. Comércios e prédios da administração pública foram incendiados em Minneapolis.
Neste sábado, o governador do estado de Minnesota, Tim Walz, responsabilizou grupos organizados pela violência das manifestações. As autoridades locais também anunciaram que irão mobilizar a Guarda Nacional para intervir nos atos.
Os protestos contra a brutalidade policial se espalharam pelos Estados Unidos depois que Floyd, um homem negro, foi morto pela polícia na segunda-feira passada, quando foi detido em Minneapolis. De acordo com imagens gravadas por transeuntes, o policial Derek Chauvin asfixiou Floyd até a morte no chão da rua ao se manter ajoelhado sobre o pescoço da vítima por diversos minutos.
Na última noite, em Washington, uma manifestação em frente à Casa Branca, que começou pacífica, resultou em confrontos com policiais e agentes do Serviço Secreto. Pedras e outros objetos foram lançados contra a mansão presidencial.
Pelo Twitter, Trump criticou neste sábado os manifestantes que protestaram em frente à Casa Branca. “Os chamados “manifestantes” liderados profissionalmente na Casa Branca tinham pouco a ver com a memória de George Floyd. Estavam lá só para causar problemas”, disse.
“O Serviço Secreto (encarregado da segurança na Casa Branca) lidou facilmente com eles. Nesta noite, pelo que entendi, tem ‘Make America Great Again’ (‘Fazer os EUA grandes novamente’, slogan de campanha de Trump) na Casa Branca”, escreveu o presidente.
(Com EFE)