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Exilados políticos pedem desculpas por dizer que Kim Jong-un estava morto

Primeiros norte-coreanos eleitos para o Parlamento da Coreia do Sul, Thae Yong-ho e Ji Seong-ho deram declarações sobre falecimento do ditador

Por Vinicius Novelli Atualizado em 4 Maio 2020, 14h06 - Publicado em 4 Maio 2020, 13h52

Norte-coreanos exilados na Coreia do Sul e eleitos para cargos no Congresso do país, Thae Yong-ho e Ji Seong-ho pediram desculpas nesta segunda-feira, 4, por terem afirmado que o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, teria morrido após uma cirurgia cardíaca.

“Eu estou ciente de que uma das razões pelas quais vocês votaram em mim para o cargo de parlamentar é a expectativa de análises e projeções precisas sobre os problemas na Coreia do Norte”, afirmou Thae, ex-diplomata da Coreia do Norte no Reino Unido. “Independentemente dos motivos, eu peço desculpas a todos”, concluiu no comunicado.

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Ji Seong-ho pediu desculpas após ter afirmado na televisão ter 99% de certeza sobre a morte de Kim. “Eu refleti sobre as minhas ações no últimos dias e senti o peso (do cargo)”, disse em um comunicado. “Como uma figura publica, tomarei mais cuidado com o que digo daqui em diante”.

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Por mais de 20 dias, Kim não fez aparições publicas nem sequer foi mencionado pela mídia estatal. Uma reportagem do jornal Daily NK, baseado na Coreia do Sul, afirmou que a saúde do líder havia se deteriorado e que ele estaria em estado grave.

No entanto, tanto o governo da China quanto o da Coreia do Sul negaram que Kim Jong-un teria morrido. Mas na últimas semanas, indícios de que Kim estaria vivo começaram a aparecer. No dia 1° de maio, Kim reapareceu na mídia estatal durante a inauguração de uma fábrica de fertilizantes.

A emissora americana CNN, citando fontes da inteligência dos Estados Unidos, disse que o país estava “monitorando” a situação e que era provável o ditador ter morrido. As especulações ganharam ainda mais força quando Kim não participou de uma celebração em homenagem ao seu avô e fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung.

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