Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

Continua após publicidade

Explosão no Líbano: Autoridades detêm 16 funcionários do porto de Beirute

Ao todo, mais de 18 trabalhadores, incluindo os detidos, foram interrogados pelas autoridades locais

Por Da Redação
6 ago 2020, 18h22
  • Seguir materia Seguindo materia
  • s para apurar o incidente na capital libanesa, que matou mais de 200 pessoas, feriu outras 6.500 e devastou diversas partes da cidade.
    Um soldado anda por local devastado na explosão no porto de Beirute, Líbano - 06/08/2020 (Thibault Camus/Pool/VEJA.com)

    Até o final da tarde desta quinta-feira, 6, ao menos 16 funcionários do porto de Beirute e da alfândega já foram detidos no âmbito da investigação das autoridades libanesas sobre a explosão devastadora da terça-feira 4 — a maior da história do Líbano em tempos de paz.

    A informação foi anunciada pela agência de notícias estatal libanesa, a NNA, citando Fadi Akiki, uma autoridade do Poder Judiciário do Líbano. Segundo a NNA, Akiki afirmou que os detidos tratam-se de funcionários “do conselho de administração do porto de Beirute e da administração alfandegária, e encarregados de trabalhos de manutenção que trabalharam no armazém”.

    Ao todo, mais de 18 trabalhadores desses setores, incluindo os detidos, foram interrogados pelas autoridades libanesas.

    Pelo menos 157 pessoas morreram e outras 5.000 ficaram feridas na explosão do armazém no porto de Beirute por volta das 18h10 (12h10 em Brasília) na terça-feira. O espaço continha cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio — composto altamente explosivo — estocadas de forma irregular e sem fiscalização há, pelo menos, seis anos.

    Em junho de 2019, foi feita uma investigação após queixas reiteradas sobre o mau cheiro que emanava do armazém e determinou-se que havia “materiais perigosos que deviam ser transferidos” e que as paredes do armazém estavam danificadas.

    A direção do porto, que estava a par da periculosidade dos materiais, enviou há poucos dias uma equipe de funcionários para trabalhar no armazém. Estas obras, de acordo fontes ouvidas pela agência AFP, teriam sido a origem da tragédia. Segundo o governo, o nitrato de amônio explodiu após um incêndio se alastrar pelo armazém.

    (Com AFP e Reuters)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.