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Falha humana atrasou em meia hora chegada de bombeiros na Notre-Dame

Autoridades ainda trabalham com a hipótese de um incêndio acidental

Por Da Redação
25 abr 2019, 15h21

O responsável por checar os alarmes de incêndio da Catedral de Notre-Dame, em Paris, interpretou errado onde estaria o fogo no prédio, retardando o combate às chamas. Segundo a emissora francesa BFMTV, a falha humana no incidente do dia 15 teria sido percebida apenas no segundo alarme, vinte minutos depois, quando o teto da catedral já estava tomado pelas chamas.

Agora, os investigadores tentam entender se o computador indicou o alerta no local errado, se houve uma falha de comunicação ou se o funcionário não compreendeu a mensagem, embora seus chefes defendam que ele apenas seguiu as indicações do sistema.

“Teríamos agido com meia hora de antecedência, o que é muito tempo. Poderíamos ter conservado a agulha (a torre mais alta da icônica construção)“, afirmou o conservador geral de Patrimônio do governo, Jacques Pérot, à BFMTV.

O primeiro alerta soou às 18h20, no horário local. Os dois agentes de segurança acionaram os bombeiros apenas às 18h51, chegando em cerca de dez minutos. Eles estavam munidos apenas por hidrantes, com pouca força para impedir um incêndio que já tinha grandes proporções.

Ainda nesta quinta-feira, 25, outros detalhes da investigação, revelados pela revista Le Canard Enchaine, mostraram que funcionários da restauração de Notre Dame fumavam dentro da área em obras, deixando os rastros das bitucas de cigarro.

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A companhia responsável pelo restauro admitiu para a polícia a insubordinação de alguns dos funcionários em relação à proibição do cigarro, mas negou que o incêndio da última semana esteja relacionado a isto.

Segundo os promotores de Paris, a polícia conduz uma investigação sobre uma “destruição involuntária por fogo”, descartando qualquer motivação criminosa.

No último dia 16, o procurador da capital francesa, Remy Heitz, também afirmou acreditar que o incêndio na catedral foi um acidente.

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Na ocasião, o procurador informou que cinquenta pessoas trabalharão em uma investigação “longa e complexa”. A Procuradoria reunirá depoimentos dos funcionários das cinco empresas que foram contratadas para os serviços de renovação do teto da catedral.

O fogo se espalhou rapidamente pelas escoras de madeira do teto da Notre-Dame, onde operários faziam as reformas amplas em corrimões caídos e gárgulas aos pedaços, além da estrutura de madeira do pináculo.

(com Agência Efe)

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