A onda de manifestações no Estados Unidos não deu trégua neste sábado, 6. São esperados protestos durante a tarde, quando será realizada uma nova cerimônia em memória de George Floyd, nas cidades de Nova York, Miami e Washington. Pela manhã, os manifestantes já estavam reunidos no lado de fora da Casa Branca.
Na França, o governo optou por proibir os atos organizados pelas redes sociais e que prometiam lotar a região próxima da Torre Eiffel e à embaixada americana. O governo francês alega que qualquer aglomeração de mais de 10 pessoas está vetada, por conta da Covid-19. Na terça-feira, 3, mesmo com a ação policial, um protesto reuniu mais de 20 mil pessoas no norte de Paris e acabou em confrontos. Neste sábado, o mesmo cenário se desenha, com ação policial para dispersar o protesto iniciada há cerca de uma hora desta publicação.
Em Londres, duas manifestações estão marcadas: em frente ao Parlamento hoje e diante da embaixada dos Estados Unidos, amanhã. O governo britânico pediu à população para não participar dos atos, já que o Reino Unido é o segundo país mais atingido pela pandemia. “Compreendo que as pessoas estejam profundamente indignadas, mas nós ainda enfrentamos uma crise sanitária e o coronavírus permanece uma ameaça real”, declarou o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock. No entanto, já passam dos milhares o número de pessoas reunidas para o ato.
No Brasil, em decisão proferida na noite de sexta-feira, 5, o juiz Rodrigo Galvão Medina, proibiu que os grupos manifestantes que são declaradamente antagônicos entre si se reúnam na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo dia 7 de Junho. Um novo ato estava marcado para este domingo: grupos favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro agendaram manifestações para a parte da manhã, enquanto críticos ao governo planejam protestar no começo da tarde.