Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

Continua após publicidade

Forças de Israel mataram jornalista deliberadamente, conclui investigação

Constatação feita pela Autoridade Nacional Palestina sobre a morte de Shireen Abu Akleh é rejeitada por Tel Aviv

Por Da Redação 26 Maio 2022, 19h41
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Esta imagem de arquivo de folheto obtida de um ex-colega da falecida jornalista de TV veterana da Al-Jazeera, Shireen Abu Aqleh, mostra sua reportagem de Jerusalém em 12 de junho de 2021. - A Al-Jazeera disse Abu Aqleh, 51, uma figura proeminente nas notícias árabes do canal serviço foi morto a tiros por tropas israelenses no início de 11 de maio de 2022, enquanto cobria uma invasão ao campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada. Mas o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, disse que é "provável" que um tiroteio palestino a tenha matado. (Foto por HANDOUT/AFP) / RESTRITO A USO EDITORIAL - CRÉDITO OBRIGATÓRIO "FOTO AFP / " - SEM MARKETING SEM CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS - DISTRIBUÍDO COMO SERVIÇO AOS CLIENTESA Al Jazeera acusou as forças israelenses de matar Shireen “a sangue frio” e disse que ela estava “claramente usando uma jaqueta de imprensa que a identifica como jornalista” //
    A jornalista palestino-estadunidense Shireen Abu Akleh foi morta em maio enquanto cobria ataques militares israelenses na Cisjordânia ocupada. Os palestinos culparam Israel pelo assassinato. 11/05/2022. (Handout/AFP)

    A Autoridade Nacional Palestina afirmou nesta quinta-feira, 26, que as investigações sobre a morte da jornalista palestino-americana Shireen Abu Akleh, em 12 de maio, indicam que forças israelenses dispararam deliberadamente contra a repórter da rede al-Jazeera. As conclusões, rejeitadas por Tel Aviv, também foram anunciadas de forma similar pela rede CNN, em uma investigação paralela.

    Correspondente de longa data da emissora, a repórter foi morta com um tiro na cabeça enquanto cobria ataques do Exército israelense na cidade de Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada. O caso ganhou grande repercussão mundial e, pouco depois do anúncio das conclusões da investigação, a rede al-Jazeera anunciou que irá trabalhar com um escritório especializado para enviar o caso ao Tribunal Penal Internacional, citando o “assassinato a sangue frio” de sua funcionária.

    +Jornalista é morta por forças de Israel na Cisjordânia, diz emissora

    O procurador-geral da Palestina, Akram al-Khatib, disse que a jornalista vestia um colete que dizia ‘imprensa’ para sinalizar que era uma profissional da comunicação. Outros jornalistas também estavam no local. Ali al-Samoudi, do mesmo veículo, também foi baleado nas costas, mas está em condição estável.

    Continua após a publicidade

    “A única fonte de disparos foi pelas forças de ocupação com o objetivo de matar”, disse o procurador.

    Al-Khatib informou também que as investigações foram baseadas em relatos de testemunhas, uma inspeção da cena e um relatório médico forense. Segundo ele, não haviam combatentes palestinos perto do local do assassinato, contradizendo as alegações de autoridades israelenses de que ela poderia ter sido morta por palestinos armados.

    A autópsia e um exame forense realizados em Nablus, na Cisjordânia, após a morte de Abu Akleh mostraram que ela foi baleada por trás, indicando que estava tentando fugir enquanto as forças israelenses continuavam a disparar contra o grupo de jornalistas

    Continua após a publicidade

    Em uma investigação paralela, a emissora americana CNN anunciou conclusões similares após acesso a mais de 10 vídeos do incidente e de momentos antes e depois do ato. Segundo a rede, não houve qualquer combate ativo e não havia palestinos na região e, depois de conversas com testemunhas, afirmou que evidências indicam a morte deliberada da jornalista.

    Em comunicado à imprensa, o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, rejeitou as conclusões e disse que acusações de que soldados israelenses “miram jornalistas ou aqueles que não estão envolvidos é uma mentira bruta”.

    Em meio à tensão, na semana passada, a polícia de Israel repreendeu com cassetetes uma procissão durante o funeral de Shireen Abu Akleh, da Al Jazeera. Mais de cem pessoas se reuniram em frente ao hospital St. Joseph, em Jerusalém, antes do enterro, e começaram a carregar o caixão de Abu Akleh a pé para a Igreja Ortodoxa Grega.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.