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Forças em guerra no Iêmen concordam com cessar-fogo em cidade portuária

Governo e rebeldes houthis acertaram trégua em Hodeida, que abriga principal porto de entrada de alimentos e ajuda humanitária no país

Por Da Redação
13 dez 2018, 12h32

Após conversas de paz na Suécia, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, anunciou, nesta quinta-feira (13), um acordo entre o governo do Iêmen e os rebeldes houthis para uma trégua na estratégica cidade portuária de Hodeida.

O pacto prevê uma retirada das forças do governo e dos rebeldes da cidade. A partir de agora, a intenção é que Hodeida seja controlada pelas forças locais.

A ONU desempenhará um “papel-chave” no controle deste porto do Mar Vermelho, por onde entra grande parte dos alimentos e da ajuda humanitária para o Iêmen, disse Guterres.

Segundo o secretário, uma estrutura política para negociações de paz será discutida em outra rodada de conversas entre o governo do Iêmen, apoiado pela Arábia Saudita, e os houthis, alinhados com o Irã.

Os rebeldes controlam atualmente a cidade e o porto. Tropas da coalizão liderada pelos sauditas, contudo, têm se concentrado nas redondezas da cidade. Nos últimos meses, Hodeida também foi alvo de diversos bombardeios da Arábia Saudita.

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Além da cidade, os houthis também mantêm a maior parte dos centros populacionais do Iêmen, incluindo a capital, Sanaa, onde depuseram o governo de Abd-Rabbu Mansour Hadi em 2014. Atualmente, a sede do governo está localizada na cidade portuária de Aden, ao sul do país.

Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, que lideram a coalizão, tem sofrido grande pressão por parte de aliados ocidentais, muitos dos quais fornecem armas e dados de inteligência à aliança, para pôr fim aos quase quatro anos de guerra que já deixou dezenas de milhares de mortos.

A coalizão interveio na guerra em 2015 para restaurar o governo de Hadi, mas, desde então, está presa em um impasse militar.

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Segundo o Banco Mundial, o conflito que começou em 2014 provocou uma dramática crise econômica, com uma contração do PIB de 50% desde 2015. A guerra também já deixou mais de 60.000 mortos, segundo o projeto Armed Conflict Location and Event Data (ACLED, na sigla em Inglês).

(Com AFP e Reuters)

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