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França: Macron deve perder maioria absoluta em eleições parlamentares

Para aprovar reformas, presidente francês vai depender de acordos com coalizão entre verdes e socialistas, além de negociar também com conservadores

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jun 2022, 15h30 - Publicado em 19 jun 2022, 15h10

Neste domingo, 19, a França foi às urnas para a última rodada de eleições parlamentares. É o teste de fogo para o presidente Emmanuel Macron e seu partido, o Em Marcha!, que precisa de maioria para implementar reformas internas ambiciosas. Macron foi reeleito em abril, ao derrotar a candidata de ultradireita, Marine Le Pen. As projeções iniciais, após o fechamento da votação, mostram que ele deve perder sua margem de conforto.

As eleições tinham como objetivo escolher os 577 membros da Assembleia Nacional, o ramo mais influente do Parlamento da França.Na votação do primeiro turno, na semana passada, uma coalizão liderada por Jean-Luc Melenchon, associado à extrema esquerda, surpreendeu, causando nervosismo nos aliados centristas e de centro-direita de Macron.

Pesquisas previam que o campo de Macron acabaria com o maior número de assentos, mas que não havia garantia de atingir o limite de 289 para uma maioria absoluta. Os levantamentos também apontavam que a extrema direita provavelmente teria seu maior sucesso parlamentar em décadas, enquanto uma ampla aliança entre verdes e esquerda poderia se tornar o maior grupo de oposição. Os conservadores garantiriam posição privilegiada.

Agências estimaram que os centristas de Macron podem assegurar  de  200 a 260 assentos e a coalizão de esquerda Nupes, liderada por Melénchon, deve garantir de 149 a 200.Espera-se que o partido de extrema-direita Rally Nacional de Marine Le Pen, derrotada nas eleições presidenciais, aumente sua pequena presença parlamentar, mas permaneça bem atrás.

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Macron fez um apelo aos eleitores no início da semana passada, antes de uma viagem à Romênia e à Ucrânia, alertando que uma eleição inconclusiva, colocaria a nação em perigo. “Nestes tempos difíceis, a escolha que você fará neste domingo é mais crucial do que nunca”, disse ele na terça-feira, antes de uma visita às tropas francesas estacionadas perto da Ucrânia. “Nada seria pior do que adicionar a desordem francesa à desordem mundial.”

Se Macron não conseguir a maioria, não afetará simplesmente a política doméstica da França, poderá ter ramificações em toda a Europa. Analistas preveem que o líder francês terá que passar o resto de seu mandato se concentrando mais em sua agenda doméstica do que em sua política externa. Poderia significar o fim do presidente Macron, o estadista continental.

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