França: Ucrânia não receberá passe VIP para entrar na União Europeia

Apesar de apoio dos líderes do bloco, ministro Francês reitera que Ucrânia não receberá tratamento especial por conta da guerra

Por Da Redação
22 jun 2022, 11h36

Ukrainian President Volodymyr Zelensky (L) and French Fresident Emmanuel Macron embrace after giving a press conference in at Mariinsky Palace in Kyiv, on June 16, 2022. - The leaders of major EU powers France, Germany and Italy vowed on June 16 to help Ukraine defeat Russia and to rebuild its shattered cities, in a visit to a war-torn Kyiv suburb. (Photo by Ludovic MARIN / POOL / AFP) — Delegado para a Europa da França afirmou que a Ucrânia terá que cumprir as rígidas regras para a adesão, como qualquer candidato - 16/06/2022 (Ludovic Marin/AFP)

Uma das principais autoridades da França para a Europa disse nesta quarta-feira, 22, que entrada da Ucrânia na União Europeia pode levar anos, reiterando que o processo de adesão do país ao bloco não será acelerado, apesar do amplo apoio entre os líderes europeus.

Clément Beaune, ministro francês Delegado para a Europa, afirmou que a Ucrânia terá que cumprir as rígidas regras para a adesão, como qualquer candidato.

“Não há procedimento acelerado, não há passe VIP”, disse o ministro em entrevista à rádio francesa Europe 1, logo antes de uma cúpula em Bruxelas em que os líderes da União Europeia discutirão a candidatura da Ucrânia.

“[A Ucrânia] precisa terminar a guerra primeiro, reconstruir o país, cumprir todos os requisitos democráticos e econômicos. Isso levará tempo. Mas estamos dando esse sinal de abertura”, acrescentou Beaune.

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Os líderes da União Europeia se reunirão na quinta, 23, e sexta-feira, 24, para discutir se devem ou não conceder o status de candidatura do bloco à Ucrânia, Moldávia e Geórgia.

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Na semana passada, a Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, apoiou a candidatura da Ucrânia.

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A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, disse que recomenda “que seja dado à Ucrânia o estatuto de candidata. Isto é, naturalmente, no entendimento de que o país irá realizar uma série de novas reformas.”