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Funcionários entram em greve após Starbucks retirar decorações LGBT+

Movimento engloba cerca de 150 lojas nos EUA e sindicato cita desrespeito à celebração do mês do Orgulho LGBTQIA+

Por Da Redação
23 jun 2023, 15h25
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    Sinalização da rede de cafeterias americana Starbucks. 23/04/2008 (Newscast/Universal Images Group/Getty Images)

    Trabalhadores de cerca de 150 filiais nos Estados Unidos da cadeia de cafeterias Starbucks entraram em greve nesta sexta-feira, 23, sob acusações de que a empresa estaria desrespeitando a celebração do mês do Orgulho LGBTQIA+. O protesto, que teria como base a retirada das decorações comemorativas em algumas lojas, deve ser aderido por mais de 3.500 funcionários nos próximos dias.

    Segundo as políticas da rede, os responsáveis pelas filiais poderiam enfeitar seus estabelecimentos da maneira que desejassem para as festividades do Orgulho, caso seguissem as diretrizes de segurança. O sindicato Starbucks Workers United, no entanto, afirma que esse direito não tem sido respeitado pela instituição, representando um “tratamento hipócrita aos trabalhadores LGBTQIA+”.

    https://twitter.com/SBWorkersUnited/status/1672186968707325952

    Em resposta às acusações, um porta-voz da Starbucks garantiu que a empresa defende “inabalavelmente a comunidade LGBTQIA+” e que não possui conhecimento de que a celebração havia sido suspensa em qualquer uma de suas filiais.

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    “Não houve nenhuma mudança em nenhuma política sobre esse assunto e continuamos a encorajar nossos líderes de lojas a comemorar com suas comunidades, inclusive o mês do Orgulho dos EUA em junho”, disse. “Estamos profundamente preocupados com as informações falsas que está se espalhando”.

    Apesar do posicionamento oficial, o sindicato insiste que a versão dada pelos funcionários é verdadeira, ao passo que “próprias respostas da empresa não foram consistentes” e que “em vez de simplesmente se desculpar e corrigir o problema, a Starbucks dobrou a mensagem e acendeu os funcionários, gerentes e o público”.

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    A Starbucks Workers United garante que a rede estaria cedendo à pressão de lideranças políticas de direita, assim como a loja de departamento Target, que removeu artigos com estampas remetentes à comunidade LGBTQIA+. De acordo com os representantes dos trabalhadores, um documento recebido pelos chefes das lojas situada em cidades conservadoras, como Oklahoma, Arkansas e Missouri, teriam sido orientados a não pendurar as ornamentações neste ano.

    “Sei que houve algumas preocupações em não decorar para o mês do Orgulho este ano”, disse um gerente de loja em Oklahoma através de uma nota aos baristas, em junho. “A decisão foi tomada no ano passado em nível regional para criar consistência de loja para loja”.

    Apesar do histórico de repressão ao sindicalismo, a empresa tem caminhado na direção de políticas progressivas para funcionários desde 1988, quando ampliou benefícios de saúde completos para parceiros do mesmo sexo. Ainda em 2013, possibilitou que os trabalhadores tivessem acesso a cirurgia de redesignação sexual. Dois anos depois, passou a permitir a utilização do nome social “consistente com sua identidade ou expressão de gênero”.

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