Uma multidão acompanhou nesta terça-feira, 10, o funeral da brasileira Bruna Valeanu, 24, morta no ataque do Hamas a uma rave perto da Faixa de Gaza no último sábado.
Em um relato nas redes sociais, o ex-conselheiro de Mídia Internacional da presidência de Israel, Eylon Levy, afirmou que uma mensagem foi repassada entre residentes pedindo que as pessoas comparecessem ao funeral, mesmo que não conhecessem Bruna, porque ela só tinha a mãe e a irmã em Israel.
“Há uma fila de 2 quilômetros de carros saindo da entrada do cemitério”, escreveu Levy. Cerca de vinte minutos depois, ele contou que várias pessoas haviam estacionando seus veículos e estavam se encaminhando para o cemitério a pé “para o funeral de uma estranha porque elas querem dar um abraço em sua família”.
Bruna estava na festa rave Universo Paralello com amigos no sábado quando os terroristas do Hamas chegaram. Equipes de resgate encontraram ao menos 260 corpos no local onde era realizado o evento de música eletrônica.
De acordo com os presentes, o ataque provocado pelo Hamas começou com foguetes e foi seguido por tiros disparados contra a multidão. Por se tratar de um local aberto, as pessoas não tinham onde se abrigar.
Bruna vivia em Israel havia 8 anos e estudava comunicação e marketing. O funeral aconteceu no Cemitério de Yarkon, na cidade de Petah Tikva, do distrito Central em Israel.
Também nesta terça, o Itamaraty confirmou a morte de outro brasileiro, Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul. Ele também estava na festa, junto com a namorada e um amigo.