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Funeral de líderes hutis mortos por Israel reúne milhares e facção do Iêmen jura vingança

Ataque aéreo israelense matou doze membros da alta cúpula do governo rebelde iemenita, um dos principais aliados do Irã ainda de pé no Oriente Médio

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 set 2025, 07h58

A maior mesquita de Sanaa, capital do Iêmen, recebeu nesta segunda-feira, 1º, milhares de pessoas para o funeral de doze líderes hutis, incluindo seu primeiro-ministro, mortos por Israel na semana passada. Esse foi o primeiro ataque israelense a assassinar membros da alta cúpula do grupo rebelde iemenita, e atingiu um grupo que havia se reunido para assistir a um discurso transmitido pela TV de Abdul Malik al-Houthi, principal liderança da facção.

Durante as homenagens do rito fúnebre, os presentes entoaram o slogan huti “Deus é Grande, Morte à América, Morte a Israel, Maldição aos Judeus, Vitória ao Islã”. Enquanto isso, Mohammed Miftah, agora chefe político do grupo que governa parte do Iêmen em aliança com o Irã, jurou vingança contra os israelenses e afirmou que vai redobrar a repressão contra espiões no território que os rebeldes controlam.

“Estamos diante do império de inteligência mais forte do mundo, aquele que teve como alvo o nosso governo — todos os sionistas, incluindo o governo americano, a entidade sionista (Israel), os árabes sionistas e os espiões dentro do Iêmen”, declarou Miftah à multidão na mesquita de Al Saleh.

Ele tornou-se líder interino do governo huti no sábado, após a morte do primeiro-ministro Ahmad Ghaleb al-Rahwi no ataque israelense. Al-Rahwi era considerado uma figura decorativa e não fazia parte do círculo interno de poder. Miftah foi seu vice.

Os hutis conduziram uma operação nos escritórios das Nações Unidas em Sanaa no domingo 31, que levou à detenção de pelo menos 11 funcionários da organização. Apesar de não darem justificativa para as ações, funcionários iemenitas da ONU e de outras agências humanitárias já foram presos anteriormente por suspeita de espionagem.

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Na sexta-feira passada, Israel afirmou que o alvo de seu ataque aéreo eram o chefe de gabinete dos hutis, o ministro da Defesa do grupo e outros altos funcionários. Ainda não está claro se o poderoso ministro Mohamed al-Atifi, que comanda o Grupo de Brigadas de Mísseis, está vivo ou morto. Ele não fez aparições desde o ataque.

Liderança preservada

O líder Abdul Malik al-Houthi, que continua vivo, tornou-se nos últimos anos um dos aliados árabes mais proeminentes do Irã — e uma pedra no sapato de Israel —, após as forças israelenses terem enfraquecido muitos de seus inimigos na região, incluindo o Hezbollah, facção aliada de Teerã no Líbano.

Desde o início da guerra Israel-Hamas em Gaza, em 7 de outubro de 2023, os hutis têm atacado embarcações na importante rota comercial do Mar Vermelho, no que descrevem como atos de solidariedade aos palestinos. As investidas atraíram contra-ataques dos Estados Unidos e de Israel.

Em maio, o presidente americano, Donald Trump, determinou uma pausa nos bombardeios após uma breve campanha aérea  contra o grupo iemenita, afirmando que ele havia obtido um acordo dos hutis para interromper as sabotagens a rotas marítimas no Oriente Médio. Mas a facção, um dos últimos aliados do Irã ainda de pé no Oriente Médio, prometeram continuar atacando Israel e navios ligados a Israel. Nesta segunda-feira, os rebeldes afirmaram ter lançado um míssil contra o petroleiro israelense “Scarlet Ray”, de bandeira liberiana, perto da cidade portuária de Yanbu, no Mar Vermelho, na Arábia Saudita.

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