O furacão Dorian voltou a ganhar força e retornou à categoria 3, com ventos de até 208km/h, enquanto se desloca pelo litoral leste dos Estados Unidos, atingindo a Carolina do Sul nesta quinta-feira, 5, e a Carolina do Norte na sexta-feira, 6.
Movendo-se a 13km/h em direção norte, o olho do furacão não deverá tocar o solo da Carolina do Sul. Porém, os efeitos da tempestade já deixaram 200.000 casas e comércios sem energia elétrica e provocaram inundações nas ruas e avenidas de Charleston, a capital do estado. Tornados foram avistados se formando na costa devido aos ventos fortes do furacão.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências da Carolina do Norte (NCE), a tempestade avançará para a Carolina do Norte com igual intensidade, podendo causar inundações. Foram disparados alertas sobre o perigo das chuva e ventos fortes. Dorian também atingirá o estado da Virgínia, mas em menor grau.
A Carolina do Norte se prepara para o impacto do furacão, que deverá se mostrar mais intenso do que na Flórida, onde não causou danos ou mortes. Porém, não chegará com a força destrutiva com que passou nas Bahamas, onde deixou um rastro de destruição e, até o momento, 20 mortos.
O governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, pediu para que a população leve a sério os avisos das autoridades para se realocarem, caso seja necessário. “Hoje é o último dia para nos prepararmos”, disse o governador, em comunicado na quarta-feira 4. “Não subestimem os perigos da tempestade. Ouçam as autoridades locais e as obedeçam caso eles ordenem o realocamento”.
A Polícia de Charleston pediu para que as pessoas busquem abrigo enquanto a tempestade não chega.
“Autoridades do gerenciamento de emergência estão pedindo para os cidadãos de toda Charleston para que comecem a buscar abrigo porque as condições estão se deteriorando”, disse a polícia no Twitter.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) informou que o furacão se manterá como Categoria 3 durante os próximos dias até começar a se dissipar no Atlântico Norte, próximo da costa do Canadá, na segunda-feira, 10. Até lá, os efeitos do furacão poderão ser sentidos por toda costa americana. Em Nova York, os ventos da tempestade não passarão dos 40km/h na noite de sexta-feira, 6.
(Com EFE)