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G7 expressa apoio a Israel e chama Irã de principal fonte de ‘terror regional’

Declaração conjunta de líderes reunidos no Canadá também pediu uma 'redução das hostilidades no Oriente Médio'

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jun 2025, 11h35 - Publicado em 17 jun 2025, 09h13

Os líderes do G7, grupo que reúne as sete maiores economias do mundo, emitiram uma declaração conjunta durante cúpula no Canadá na noite de segunda-feira, 16, expressando apoio a Israel no conflito com o Irã e pedindo uma “desescalada” das tensões no Oriente Médio

No documento, os países destacaram que Israel tem o direito de se defender dos ataques iranianos, e que o Irã é a principal fonte de instabilidade e terror na região.

“Afirmamos que Israel tem o direito de se defender. Reiteramos nosso apoio à segurança de Israel”, disse o texto. “Deixamos claro em todos os momentos que o Irã nunca poderá ter uma arma nuclear.”

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Leia mais: Irã condena declaração ‘unilateral’ do G7 e diz que se defende de ‘agressão cruel’ de Israel

Os líderes dos Estados Unidos, Japão, França, Reino Unido, Itália, Alemanha e Canadá também pediram uma “redução das hostilidades no Oriente Médio, incluindo um cessar-fogo em Gaza”, mas não chegaram a pedir uma trégua entre Israel e Irã.

A declaração foi assinada pelo presidente americano, Donald Trump, antes dele sair cedo do encontro do G7 na segunda-feira “por causa do que está acontecendo no Oriente Médio”, segundo a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt.

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Cerca de uma hora antes do anúncio de Leavitt, Trump afirmou em sua plataforma de rede social, a Truth, que “todos deveriam sair de Teerã imediatamente”. O republicano escreveu: “O Irã deveria ter assinado o acordo que eu disse para assinarem. Que vergonha e desperdício de vidas humanas. Em poucas palavras: O IRÃ NÃO PODE TER UMA ARMA NUCLEAR. Eu já disse isso várias vezes! Todos deveriam evacuar Teerã imediatamente!”.

Na terça-feira, Trump negou estar negociando um cessar-fogo entre Irã e Israel, alegando que busca um “fim real” para o conflito.

O conflito

Israel atacou o Irã na sexta-feira, no que chamou de ataque preventivo para impedir Teerã de desenvolver armas nucleares. Desde então, os dois exércitos mais poderosos do Oriente Médio não mostraram sinais de arrefecimento, com as autoridades iranianas relatando mais de 220 mortes, a maioria civis, enquanto Israel afirmou que 24 civis foram mortos.

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As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) afirmaram na terça-feira ter matado Ali Shadmani, o novo chefe do Estado-Maior do Irã para tempos de guerra, que era o comandante militar mais antigo do país. Seu antecessor foi assassinado no ataque surpresa israelense há cinco dias.

Desde que Trump retirou os Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã em 2018, assinado durante o governo de Barack Obama e que limitava o enriquecimento de urânio do país em troca do alívio das sanções econômicas, o governo iraniano passou a acumular material em níveis próximos aos necessários para a produção de armas nucleares. Teerã alega que seu programa tem fins exclusivamente energéticos, mas países ocidentais desconfiam que esteja tentando desenvolver uma bomba atômica.

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