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Gastos de Israel com guerras no Oriente Médio ultrapassam os R$ 170 bilhões

Investimentos no setor elevaram a dívida pública para 8,4% do PIB, enquanto Parlamento segue empacado na aprovação de um orçamento para 2025

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 mar 2025, 15h06 - Publicado em 17 mar 2025, 13h06

Um relatório do Ministério das Finanças de Israel, divulgado nesta segunda-feira 17, revelou que o país gastou 112 bilhões de shekels (mais de 170,6 bilhões de reais) com os conflitos militares em Gaza e no Líbano em 2024.

Entre 7 de outubro de 2023 – quando o Hamas atacou comunidades do sul israelense, desencadeando a guerra em Gaza e o início de disparos de mísseis da milícia libanesa Hezbollah, aliada do grupo terrorista palestino – e o fim de 2024, os gastos atingiram 141,6 bilhões de shekels (220,6 bilhões de reais). Desde então, Israel firmou acordos de cessar-fogo com o Hamas e o Hezbollah.

O gasto total com defesa em 2024 foi de 168,5 bilhões de shekels, ou 8,4% do produto interno bruto (PIB). Foi um salto em relação ao ano anterior, quando o orçamento para a área foi de 98,1 bilhões de shekels, ou 5,2% do PIB, segundo o relatório.

O aumento dos investimentos no setor militar elevou o déficit público para 6,8% do PIB em 2024. Ainda assim, a economia de Israel cresceu 0,9% no ano passado.

Antes da guerra, em maio de 2023, o Knesset, parlamento israelense, aprovou um orçamento de 513,7 bilhões de shekels para 2024. Mas os combates exigiram três orçamentos adicionais ao longo do ano, que aumentaram os gastos do Estado em 21%, para 620,6 bilhões de shekels. A receita, por sua vez, foi de 484,9 bilhões de shekels.

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O déficit diminuiu desde 2024, e ficou em 5,3% em fevereiro.

Impasse político

Devido a disputas políticas, Israel ainda não aprovou um orçamento para 2025. O país está usando uma versão rateada do orçamento base de 2024.

Se os legisladores não conseguirem concordar com um orçamento até o fim de março, serão convocadas novas eleições. O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, líder de um dos partidos ultrarreligiosos de extrema direita que sustentam o governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, garantiu que o projeto atual, com aumentos de impostos e cortes drásticos de gastos, será aprovado a tempo.

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“(O plano) reflete um orçamento responsável que garantirá a estabilidade e o funcionamento adequado contínuo do governo, ao mesmo tempo que aborda as necessidades de segurança de Israel durante esse período”, afirmou Smotrich.

O contador-geral Yali Rothenberg acrescentou que “é crucial” deixar o déficit abaixo de 5% do PIB para estabilizar o governo.

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