O conselheiro da Casa Branca Jared Kushner, genro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em comunicado para comitês do Congresso nesta segunda-feira, 24, que “não conspirou” com Moscou. Ele admitiu, contudo, que teve cerca de quatro reuniões com autoridades russas durante a campanha eleitoral de 2016 e durante o período de transição presidencial.
Em comunicado divulgado antes de comparecer a sessões a portas fechadas com membros do Congresso americano, Kushner disse que seu formulário inicial de segurança, no qual deveriam constar os encontros, foi enviado prematuramente. A omissão dos contatos com estrangeiros seria, portanto, um erro.
“Eu não conspirei, nem sei de ninguém na campanha que conspirou, com nenhum governo estrangeiro”, disse Kushner.
“Eu não tive nenhum contato indevido. Eu não dependi de recursos russos para financiar minhas atividades comerciais no setor privado”, disse.
Kushner enfrentará nessa semana dois dias de interrogatórios a portas fechadas para determinar se a campanha de Trump recorreu à ajuda da Rússia para conquistar a Casa Branca na eleição do ano passado.
Espera-se que ele enfrente perguntas sobre seus contatos com cidadãos e autoridades russas quando testemunhar ao Comitê de Inteligência do Senado nesta segunda-feira e ao Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados na terça-feira.
(Com Reuters)