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Governo britânico condena falas ‘perigosas’ de Elon Musk em ato de extrema direita em Londres

No protesto 'Unite the Kingdom', bilionário orientou multidão de 100 mil pessoas a lutar contra a violência, em referência à imigração, ou morrer

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 set 2025, 12h12

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, condenou nesta segunda-feira, 15, os comentários perigosos do magnata Elon Musk em uma manifestação de extrema direita em Londres, capital da Inglaterra, no final de semana. No protesto Unite the Kingdom, organizado pelo ativista ultradireitista Tommy Robinson, Musk orientou a multidão de 100 mil pessoas a lutar contra a violência, em referência à imigração, ou morrer.

Na véspera, Starmer já havia afirmado que apoiava protestos pacíficos, mas alertou que não tolerará “agressões a policiais em exercício ou que pessoas se sintam intimidadas em nossas ruas por causa de sua origem ou da cor da pele”, escrevendo no X, antigo Twitter: “A Grã-Bretanha é uma nação orgulhosamente construída com base na tolerância, na diversidade e no respeito”.

Ao menos 26 policiais ficaram feridos, quatro deles em estado grave, após manifestantes tentarem romper as linhas que separavam o ato de extrema direita, que defendia a liberdade de expressão e condenava a imigração, de um contraprotesto protesto antirracista. Segundo a polícia de Londres, 25 pessoas foram presas.

+ Manifestação anti-imigração em Londres registra presos e confronto com a polícia

Mensagem de Musk

Antes da confusão, Musk participou do protesto por videoconferência. Ele pediu a dissolução do Parlamento e eleições antecipadas para remover o governo de centro-esquerda de Starmer, eleito democraticamente.

O bilionário atiçou os manifestantes ao dizer que “a violência está chegando” e “ou vocês revidam ou morrem”. No discurso, Musk criticou as tentativas de governos europeus de reprimir conteúdo prejudicial online por supostamente restringir a liberdade de expressão. Antigo aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Musk é conhecido por apoiar líderes de extrema direita — em janeiro, inclusive, fez um gesto semelhante a saudação nazista durante um evento em Washington.

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O dono da Tesla também já participou de um comício do controverso partido ultradireitista alemão Alternativa para a Alemanha (AfD) e, ainda em janeiro, instou o país a superar “a culpa do passado”, dois dias antes Dia Internacional da Memória do Holocausto, que também marcou o 80º aniversário da libertação de Auschwitz. Apoiado por Musk, Robinson, por sua vez, é um fraudador condenado e fundador do partido anti-islâmico e de extrema direita English Defense League. Ele não usa o nome de nascimento, que é Stephen Yaxley-Lennon.

+ Reino Unido demite embaixador nos EUA por ligação com Jeffrey Epstein

Bandeira polêmica

Muitos manifestantes empunhavam a bandeira do Reino Unido ou a bandeira vermelha e branca de São Jorge, da Inglaterra, frequentemente apropriada por manifestantes anti-imigração. Elas têm se espalhado pelo país, ao passo que cruzes vermelhas foram pintadas em prédios. A disseminação desses símbolos tem sido ligada por especialistas como um gesto de intimidação a minorias étnicas.

James Freeman, professor sênior de história política na Universidade de Bristol, disse à agência de notícias Associated Press que o uso de bandeiras “para intimidar ou demarcar certas áreas como proibidas” foi um fenômeno histórico, mas a ligação entre a bandeira de São Jorge e a extrema direita é “relativamente recente”. No X, Starmer reiterou que a “bandeira representa nosso país diverso e jamais a entregaremos àqueles que a usam como símbolo de violência, medo e divisão”.

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