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Governo chileno indica ‘vestido curto’ a mulheres em almoço com Bolsonaro

Deputada acusa governo de Piñera de machismo por convite; responsável diz que termo não significa 'minissaia', mas sim que traje não deve ser de gala

Por Diego Freire Atualizado em 19 mar 2019, 23h04 - Publicado em 19 mar 2019, 04h00

O governo chileno indicou “vestido curto” como traje ideal para mulheres que participarão de um almoço oficial com Jair Bolsonaro, agendado para o próximo sábado, 23 de março. O convite se tornou público após postagem no Twitter da deputada Maite Orsini Pascal, que criticou o presidente Sebastián Piñera por conduta machista. Organizadores do evento e outros parlamentares alegam que o termo foi mal interpretado.

Bolsonaro visitará o Chile no fim da semana, após encerrar passagem pelos Estados Unidos. Na convocação a parlamentares do país para um almoço com o chefe de Estado brasileiro, o código de vestimenta indica: “homens: terno escuro ou roupa equivalente; mulheres: vestido curto”. O convite é assinado pelo presidente chileno, Sebastián Piñera, e pela primeira-dama, Cecilia Morel.

Segundo o diretor-geral de protocolo do ministério de Relações Exteriores do Chile, Frank Tressler, o texto não pede que mulheres vistam roupas curtas, mas sim que não se exige traje de gala.

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“Há uma má interpretação, o convite aponta que não é necessário traje de gala”, declarou Tressler ao jornal local La Tercera, após repercussão negativa no país.

Ao tornar público o teor do convite, a deputada Maite Pascal, do partido de esquerda Revolución Democrática, também criticou o presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

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“Não somente o governo (do Chile) decide receber com honras um presidente xenófobo e machista (Jair Bolsonaro), senão que também pede às deputadas da República que vão com ‘vestido curto’. Esse é o Sebastián Piñera que diz acolher demandas feministas, mas envia um convite que segue em 1800”, escreveu Pascal.

Porta-voz do governo de Piñera, Cecília Perez afirmou que a vestimenta sugerida é “parte do protocolo do próprio Parlamento” e que “se quiserem renovar os protocolos, que se revisem todos”.

Também ao jornal La Tercera, o deputado Mario Desbordes, do partido conservador Renovación Nacional, considerou a deputada Maite Pascal “desinformada” pelo comentário.

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“Quando dizem que os homens devem usar ternos escuros, não significa que devemos usar roupas pretas, mas sim para não utilizarmos guayabera (camisa formal). Quando dizem ‘vestido curto’, não é minissaia. Isso está estabelecido em normas de protocolo”, alegou.

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