Oferta Relâmpago: 4 revistas pelo preço de uma!

Governo Milei classifica grupo indígena como terrorista após incêndios na Patagônia

Rastro de destruição já soma área equivalente ao dobro da capital, Buenos Aires, que tem 20.000 hectares

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 fev 2025, 17h25 - Publicado em 14 fev 2025, 13h42

O governo de Javier Milei classificou, nesta sexta 14, o grupo indígena Resistência Ancestral Mapuche (RAM) como uma organização terrorista, citando incêndios que atingiram diversas partes da Patagônia.

A decisão do Ministério da Segurança Nacional, comandado por Patricia Bullrich, foi pulicada no Diário Oficial e afirma que, “segundo relatório técnico jurídico que justifica esta resolução, a organização Resistência Ancestral Mapuche, por sua vez vinculada à Coordenadora Arauco Malleco (CAM), representa uma séria e multifacetada ameaça à segurança nacional”.

O texto também afirma que, “de 2010 até o presente, quando os incêndios intencionais reivindicados pelos líderes do RAM devastaram antigas florestas da Patagônia, centenas de incidentes terroristas ocorreram”.

Povo originário da região da Patagônia, os mapuches se espalham por território argentino e chileno e somam mais de 1,8 milhão de pessoas, a maioria delas habitantes do lado chileno da fronteira.

“Em vários casos ficou provado que (incêndios) foram iniciados intencionalmente e, por outro lado, há muitas denúncias a esse respeito. Recentemente o incêndio criminoso, como ferramenta de pressão, foi reivindicado publicamente pelo líder do RAM, Facundo Jones Huala”, destacou o governo, que apresentou acusações criminais contra os mapuches pelos “crimes de intimidação pública, incitação à violência coletiva, apologia ao crime e associação criminosa”.

Continua após a publicidade

Huala, autoproclamado líder mapuche, é uma figura controversa — depois de ser extraditado para o Chile, onde foi condenado à prisão por ataque a uma fazenda e porte ilegal de arma, ele foi expulso do país no ano passado, voltando à Argentina.

Há semanas o governo já havia responsabilizado o RAM pelas chamas, assim como políticos locais, que dizem haver provas de que os incêndios foram intencionais.

Chamas têm devastado a província de Corrientes e a região da Patagônia argentina, atingindo Neuquén, Chubut e Río Negro, onde uma morte foi registrada. O rastro de destruição, que já se aproxima dos 40.000 hectares, segundo levantamento de organizações ambientais, uma área equivalente ao dobro da capital, Buenos Aires, que tem 20.000 hectares.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de 9,90/mês*
ECONOMIZE ATÉ 47% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nas bancas, 1 revista custa R$ 29,90.
Aqui, você leva 4 revistas pelo preço de uma!
a partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.