Governo Trump avalia restringir entrada de cidadãos de 43 países, diz jornal
Lista montada pelo Departamento de Estado americano separa nações em três categorias distintas
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Atualizado em 15 mar 2025, 12h22 - Publicado em 15 mar 2025, 11h55
O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avalia colocar em vigor uma nova proibição de viagens para a entrada de cidadãos de 43 países em solo americano, de acordo com reportagem do jornal The New York Times, publicada na sexta-feira, 14. O rascunho do projeto, que ainda pode ser alterado, segundo fontes ouvidas pelo veículo, divide os países em três categorias de restrições.
Na categoria de cor vermelha, que considera uma proibição total, estão onze países: Afeganistão, Butão, Cuba, Irã, Líbia, Coreia do Norte, Somália, Sudão, Síria, Venezuela e Iêmen.
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Já na categoria de cor laranja, que cita “restrições severas” e autoriza a entrada apenas a viajantes com propósitos de negócios, excluindo vistos de turismo ou migração, estão dez países: Belarus, Eritreia, Haiti, Laos, Mianmar, Paquistão, Rússia, Serra Leoa, Sudão do Sul e Turcomenistão.
Os outros 22 países da lista estão na categoria amarela, que exige que as nações, dentro de 60 dias, respondam a determinadas preocupações do governo americano, e inclui: Angola, Antígua e Barbuda, Benin, Burkina Fasso, Camboja, Camarões, Cabo Verde, Chade, República do Congo, República Democrática do Congo, Dominica, Guiné Equatorial, Gâmbia, Libéria, Maláui, Mali, Mauritânia, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Tomé e Príncipe, Vanuatu e Zimbábue.
As autoridades ouvidas pelo NYT, que falaram sob condição de anonimato, alertaram que a lista foi montada pelo Departamento de Estado há várias semanas e que há possibilidade de mudanças.
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O projeto segue um decreto assinado por Trump, assim que voltou à Casa Branca, exigindo que o governo identificasse os países “para os quais as informações de verificação e triagem são tão deficientes a ponto de justificar uma suspensão parcial ou total da admissão de cidadãos desses países”.
Ainda não é claro se pessoas com vistos existentes seriam isentas da proibição, ou se seus vistos seriam cancelados. Também não está claro se a administração pretende isentar os atuais portadores de green card, que já foram aprovados para residência permanente legal.
O projeto também pode ser alvo de problemas na Justiça, como uma proibição de viagens imposta por Trump durante seu primeiro mandato, que bania cidadãos de oito países, seis deles de maioria muçulmana.
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