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Governo Trump dá ultimato para agentes do FBI renunciarem ou serem demitidos

Agência tem sido alvo de frequentes críticas do presidente

Por Da Redação
Atualizado em 3 fev 2025, 13h25 - Publicado em 31 jan 2025, 14h35

Diversos funcionários do alto escalão do FBI, o serviço doméstico de inteligência dos Estados Unidos, foram instruídos a se aposentar, renunciar, ou enfrentar a demissão até a próxima segunda-feira, 3, à medida que o presidente americano, Donald Trump, planeja uma ampla reestruturação da agência, que tem sido alvo frequente de suas críticas, de acordo com fontes ouvidas pelo jornal The New York Times

Entre os funcionários que receberam o ultimato estão pelo menos seis diretores-assistentes executivos, responsáveis por investigações criminais, de segurança nacional e cibernéticas, bem como chefes de escritórios do FBI em Miami e Las Vegas. Os agentes foram promovidos durante a gestão de Christopher A. Wray, que renunciou ao cargo de diretor do FBI no mês passado, face a repetidas promessas de Trump de que ele seria demitido.

Os ultimatos vieram após o candidato de Trump para liderar o FBI, Kash Patel, afirmar durante uma audiência de confirmação na quinta-feira que não tomaria medidas contra adversários caso fosse confirmado como diretor da agência. Ele prometeu “um sistema de aplicação da lei desarmado e despolitizado completamente dedicado à obediência rigorosa à Constituição e a um padrão singular de justiça”.

“Todo funcionário do FBI será mantido no mesmo padrão absoluto, e ninguém será demitido por atribuições de casos”, disse Patel aos legisladores. Brian Driscoll foi nomeado diretor interino da agência, enquanto a nomeação de Patel aguarda confirmação no Senado.

É incomum que mudanças de funcionários de alto escalão sejam feitas em tais circunstâncias no FBI, uma agência de aplicação da lei que deveria estar isolada da política.

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Além das mudanças no FBI, o governo Trump tem realizado demissões em outras áreas do governo. No Departamento de Justiça, os líderes interinos que Trump nomeou rapidamente se moveram para depor ou reatribuir advogados de carreira veteranos que eles acreditam ser insuficientemente leais ao presidente, além de demitirem promotores que trabalharam nas duas investigações do Departamento de Justiça sobre Trump.

Apesar de preocupações crescentes de que as exonerações possam representar retaliação contra autoridades que desafiaram o governo, Trump defendeu as mudanças, afirmando que muitos dos demitidos eram “injustos ou não estavam fazendo seu trabalho”.

Tanto Trump quanto Patel zombaram do Departamento de Justiça e do FBI por anos, alegando que as entidades foram usadas como armas contra os conservadores e colocam as preocupações políticas à frente da busca por justiça. 

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