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Governo Trump proíbe vistos para atletas trans competirem nos EUA

Nova diretriz se soma a proibições já adotadas em universidades e decisões recentes da Suprema Corte

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 ago 2025, 19h42

Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira, 4, uma atualização em sua política de imigração que dificulta a concessão de vistos para mulheres transgênero que desejam competir em esportes femininos no país. Embora o texto não mencione diretamente “mulheres trans”, a regra se aplica a “atletas masculinos” que busquem competir contra mulheres.

A nova diretriz abrange três categorias de visto destinadas a indivíduos com “habilidade extraordinária” em áreas como ciências, artes, educação, negócios ou esportes. A mudança também impacta as isenções por interesse nacional, que permitem aos candidatos solicitarem o green card sem certificação trabalhista, desde que comprovem que seu trabalho beneficia o interesse nacional dos EUA.

Matthew Tragesser, porta-voz do Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS, na sigla em inglês), afirmou que a medida “fecha uma brecha para atletas do sexo masculino cuja única chance de vencer esportes de elite é mudar sua identidade de gênero e tirar vantagem biológica contra as mulheres”. Segundo ele, o objetivo é garantir “segurança, justiça, respeito e verdade”, permitindo que apenas atletas femininas legítimas recebam vistos para competir no país.

A atualização está alinhada às políticas do governo Trump, que desde o início do mandato vem impondo restrições à participação de atletas transgênero no esporte. A mudança pode impactar atletas que planejavam participar das Olimpíadas de Verão de 2028, em Los Angeles, embora o Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA já tenha proibido mulheres trans de competir em esportes femininos no mês passado.

A política já vem sendo implementada em várias frentes. Em julho, a Universidade da Pensilvânia fechou um acordo com o governo comprometendo-se a banir mulheres trans de suas equipes esportivas femininas e a adotar definições estritamente biológicas para os termos “masculino” e “feminino”, após uma investigação sobre a participação da nadadora trans Lia Thomas na equipe feminina da instituição.

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No centro da controvérsia está o Título IX, lei federal que proíbe discriminação por sexo em programas educacionais financiados pelo governo. A atual administração interpreta que a participação de mulheres trans em esportes femininos viola o princípio de igualdade de oportunidades para atletas cisgênero.

Paralelamente, a Suprema Corte dos EUA autorizou recentemente o estado do Tennessee a proibir serviços de transição de gênero para menores de 18 anos, reforçando as restrições aos direitos da população trans.

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