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Governo Trump revoga proteções de milhares de imigrantes de Honduras e Nicarágua

Em decisões anteriores, republicano já havia abolido o Status de Proteção Temporária (TPS, em inglês) a 348 mil venezuelanos e 521 mil haitianos

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 jul 2025, 15h12

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira, 7, que encerrará proteções a milhares de imigrantes de Honduras e Nicarágua. A ação, que entrará em vigor em 6 de setembro, revoga o Status de Proteção Temporária (TPS, em inglês) de cerca de 72 mil hondurenhos e 4 mil nicaraguenses que acessam o benefício desde 1999.

O TPS é concedido a pessoas que vivem em situações de insegurança em seus países de origens, como guerras civis, perseguição política e catástrofes naturais. No caso de Honduras e Nicarágua, muitos dos pedidos tiveram como base a destruição causada pelo furacão Mitch, que devastou a América Central em 1998 e deixou mais de 10 mil vítimas, segundo dados da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.

A decisão pela revogação segue na contramão do governo anterior, de Joe Biden, que havia renovado o benefício até 2026, citando que efeitos do furacão ainda se mostravam presentes e que a situação nos países era agravada pela instabilidade política e problemas econômicos.

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Cerco à imigração

A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, disse que os países tiveram recuperações significativas e que “o Status de Proteção Temporária foi criado para ser exatamente isso — temporário”. Embora Noem alegue que as nações se reergueram, o Departamento de Segurança Interna dos EUA recomenda que os americanos reconsiderem viagens a Honduras, devido à criminalidade, e à Nicarágua, por conta do risco de detenções arbitrárias e da assistência médica limitada.

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O novo cerco faz parte de um esforço mais amplo do governo do presidente americano, Donald Trump, contra a imigração. Em decisões anteriores, o republicano já havia abolido o TPS a 348 mil venezuelanos e 521 mil haitianos. Entre eles, estavam pessoas que viviam e trabalhavam nos Estados Unidos há anos. A administração Trump alega que o benefício foi concedido sem parcimônia e que as proteções, muitas vezes, amparam imigrantes que não as merecem.

 

 

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