Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Black Friday: 4 Revistas pelo preço de uma!

Governo Trump sanciona presidente da Colômbia, Gustavo Petro

Em resposta, colombiano disse que 'ameaça foi cumprida', mas que não ficará de joelhos

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 out 2025, 16h53 - Publicado em 24 out 2025, 16h23

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou nesta sexta-feira, 24, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e alguns de seus familiares. Em comunicado, o Tesouro americano acusa o colombiano de “permitir que cartéis de drogas floresçam”, dizendo que ele teria “se recusado a cessar esta atividade”, embora não tenha apresentado provas concretas.

“O presidente Trump está tomando ações fortes para proteger nossa nação e deixar claro que não vamos tolerar tráfico de drogas em nosso país”, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. A primeira-dama e os filhos do colombiano também foram alvos de bloqueio de bens.

A ação coloca Petro na mesma lista de líderes sancionados pelos EUA, que inclui, entre outros, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Em resposta, Petro disse que “de fato, a ameaça foi cumprida”.

“Combater o tráfico de drogas com eficácia por décadas me traz esta medida do governo da sociedade que tanto ajudamos a acabar com o uso de cocaína. Um grande paradoxo, mas nunca recuei e nunca me ajoelhei”, escreveu Petro em publicação nas redes sociais.

Continua após a publicidade

A medida de Washington segue troca de acusações entre os dois presidentes. No domingo, 19, Trump chamou Petro de “barão da droga” e prometeu cortar financiamento e subsídios dados à Colômbia, sugerindo também que forças americanas poderiam realizar ações no país. As ameaças vieram em meio à crescente tensão militar entre a Venezuela e os EUA.

Na quinta-feira, 23, o colombiano acusou os EUA de cometer “execuções extrajudiciais” através de ataques a barcos no Caribe e no Pacífico — ao todo, já foram 10 ataques, que deixaram 43 mortos.  Em coletiva de imprensa em Bogotá, o líder colombiano disse acreditar que as manobras ordenadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, acabam por “violar o direito internacional” e representam um “uso desproporcional da força que é punido pelo direito internacional humanitário”.

“O mar do Caribe está repleto de navios de guerra, aeronaves navais e mísseis (dos Estados Unidos)”, continuou Petro. “Inclusive, um pescador de Santa Marta foi assassinado em seu barco. Quando anularam a certificação antidrogas, achamos muito paradoxal e, obviamente, recebemos isso como se fosse um insulto.”

Continua após a publicidade

Petro condenou o bombardeio e alegou que o barco pertencia a uma “família humilde”, e não à guerrilha colombiana batizada de Exército de Libertação Nacional (ELN), como argumentou o secretário de Defesa americano, Pete Hegseth. Ele também chamou de volta o seu embaixador nos Estados Unidos, Daniel García-Peña, em gesto diplomático que frisa a insatisfação com o governo Trump.

Briga antiga

Petro, o primeiro presidente de esquerda da história do país e conhecido pela articulação com o venezuelano Nicolás Maduro, tem sido uma das vozes regionais mais críticas contra a ofensiva americana na costa do Caribe. O ocupante da Casa Branca, por sua vez, acusa Bogotá de ser cúmplice no tráfico ilícito de drogas.

 

No mês passado, Petro teve o visto revogado pelos Estados Unidos por ter participado de um ato pró-Palestina enquanto ele estava em Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas, em que pediu aos soldados americanos que desobedecessem às ordens de Trump. O presidente colombiano acusou Washington de violar o direito internacional devido às suas críticas às ações de Israel em Gaza.

Continua após a publicidade

A briga escalou por conta da situação na Venezuela. Trump autorizou a CIA, a agência de inteligência americana, a realizar operações em solo venezuelano, inclusive terrestres, com o objetivo de derrubar o ditador Nicolás Maduro — a indicação mais clara de que poderia haver, de fato, uma invasão.

Nesta sexta-feira, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou o envio de um porta-aviões para águas da América do Sul. Um dia antes, o presidente Donald Trump disse que pode haver “operações terrestres” contra cartéis da região em breve.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA CONTEÚDO LIBERADO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 47% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.