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Guaidó contesta ordem de Maduro de expulsar diplomatas dos EUA do país

Em comunicado às representações estrangeiras, líder da oposição pede para que se mantenham na Venezuela

Por Da Redação
23 jan 2019, 19h58
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  • Diante da decisão de Nicolás Maduro de dar 72 horas para diplomatas dos Estados Unidos deixarem a Venezuela, o presidente interino, Juan Guaidó, enviou nesta quarta-feira, 23, comunicado às representações estrangeiras no país para se manterem no país. Este foi o primeiro ato de desautorização de Maduro tomado pelo líder oposicionista, reconhecido por pelo menos oito países, entre os quais os Estados Unidos e o Brasil, e pela Organização dos Estados Americanos.

    A medida responde à decisão de Maduro em relação aos Estados Unidos, país com o qual rompeu relações diplomáticas depois de ter reconhecido Guaidó como presidente interino. Mas também previne novas rupturas de relações bilaterais a serem possivelmente anunciadas por Maduro – inclusive, como Brasil e os demais países que seguiram a decisão de Washington.

    “Na qualidade dos poderes a mim outorgados pela Constituição, comunico a todos os chefes de missão diplomática e seu pessoal acreditado na Venezuela que o Estado da Venezuela deseja firmemente que mantenham sua presença diplomática no nosso país”, afirmou Guaidó no comunicado, impresso com papel oficial da Assembleia Nacional.

    Guaidó acrescenta a recomendação aos chefes de missão diplomática a desconsiderar a decisão de Maduro. “Qualquer disposição contrária careceria de validez, pois emanaria de pessoas ou entidades que, por seu caráter usurpatório, não têm autoridade legítima para se pronunciarem a respeito”.

    O presidente interino compartilhou o comunicado em seu perfil no Twitter, onde se vê nesta quarta as imagens das manifestações em Caracas e vários estados do país em favor da renúncia de Maduro, considerado um “usurpador” pela oposição.

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    “Responsavelmente, digo-lhes que somos uma nação soberana e que continuaremos mantendo as relações diplomáticas com todos os países do mundo”, afirmou.  “Continuaremos firmas (no objetivo de) retomar a ordem constitucional.”

     

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