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Guaidó denuncia prisão de cinco militares e dois policiais pelo regime

Detenções ocorreram quando alta comissária de Direitos Humanos da ONU visitava a Venezuela; 198 homens em farda estão presos no país

Por Da Redação
25 jun 2019, 20h06
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  • Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela: novo apelo a militares por ruptura com o regime de Maduro - 27/03/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

    O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, denunciou nesta terça-feira, 25, a detenção de cinco militares e de dois policiais pela regime de Nicolás Maduro. O paradeiro dos militares presos – um general, dois coronéis, um capitão de corveta e um tenente das Forças Armadas – é desconhecido, denunciou o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela.

    As prisões se deram na sexta-feira 21, enquanto a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, ainda visitava o país. Congressistas criticaram o fato de as prisões terem ocorrido quando Bachelet pedia a Maduro libertação dos presos políticos.

    A comissão de Defesa da Assembleia Nacional, o único poder nas mãos da oposição, informou que 198 militares estão presos com base na acusação de traição à pátria e conspiração. Nesse grupo estão incluídos os cinco oficiais presos na sexta-feira. Segundo a organização não governamental Foro Penal,  há 688 “presos políticos” no país.

    Durante um debate legislativo em que denunciou a “perseguição” aos militares descontentes com o governo de Maduro, Guaidó também se referiu ao “desaparecimento” de dois comissários da polícia científica (CICPC) no último final de semana.

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    Os militares depois de terem participado de uma reunião. Os deputados apontam como os agentes da contra-inteligência castrense como responsáveis pelas prisões. Os familiares das vítimas culpam o Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin).

    Guaidó não detalhou as razões das prisões. Mas sinalizou que esses casos demonstram haver funcionários do governo dispostos a se colocar contra Maduro, a quem chama frequentemente de “usurpador”.

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    Ele convocou mais de uma vez as Forças Armadas a romper com Maduro. Desde que se se autoproclamou presidente interino da Venezuela, em janeiro, ele tenta remover do ditador essa base que o sustenta no poder. Até o momento, não houve sucesso.

    Após a sessão desta terça-feira, foram registrados incidentes nos arredores do palácio legislativo, no centro de Caracas. Partidários do regime insultaram Guaidó em sua saída do prédio e quebraram o vidro do veículo de um parlamentar.

     

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