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Guerra é ‘desagradável’, mas ‘não me arrependo’ de ataques, diz Putin

Após uma semana de bombardeios ininterruptos na Ucrânia, que deixaram 19 civis mortos, Putin disse não haver mais necessidade de ataques 'massivos'

Por Da Redação
Atualizado em 14 out 2022, 12h59 - Publicado em 14 out 2022, 12h39
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  • ESCALADA - Putin: mísseis são recados para a linha dura e o Ocidente -
    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também afirmou que não quer 'destruir' a Ucrânia, como inimigos alegam (Gavriil Grigorov/SPUTNIK/AFP)

    O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira, 14, que “não se arrepende” de uma série de ataques com mísseis em toda a Ucrânia no início desta semana, que deixou pelo menos 19 civis mortos. Em rara entrevista coletiva no Cazaquistão, o líder do Kremlin reconheceu, cinicamente, que “o que está acontecendo agora é desagradável” e afirmou que não há mais necessidade de ataques “massivos” por enquanto.

    A onda de ataques com mísseis em cidades da Ucrânia começou na segunda-feira 11, em resposta a uma explosão em uma ponte estratégica que liga a península da Crimeia à Rússia. Não está claro o que causou a explosão, mas Putin culpou Kiev pelo que chamou de “ataque terrorista” e disse que o ato não poderia ficar sem resposta.

    O intenso bombardeio que se seguiu nos dois dias seguintes matou pelo menos 19 pessoas e atingiu alvos civis em todo o país, provocando indignação global. Os ataques também causaram danos aos sistemas de energia em toda a Ucrânia, forçando as pessoas a reduzir o consumo de eletricidade durante horários de pico para evitar apagões.

    Putin disse que, embora não se arrependa dos ataques e acredite que as ações da Rússia foram corretas, reconhece que “o que está acontecendo agora é desagradável”. O líder do Kremlin também afirmou que não quer “destruir” a Ucrânia, como o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e líderes ocidentais alegam.

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    Suas falas durante uma coletiva em Astana, no Cazaquistão, para onde Putin viajou para uma reunião da Comunidade dos Estados Independentes (organização composta de ex-estados soviéticos), ocorrem sete meses depois que a Rússia deu início ao conflito, e enquanto Moscou tenta anexar quatro regiões ucranianas, violando o direito internacional.

    Quando repórteres perguntaram a Putin se ele se encontraria com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ele disse que “não vê necessidade de negociações”.

    + EUA terão de deter dois rivais nucleares pela primeira vez, diz relatório

    Biden recebeu uma pergunta semelhante em uma entrevista exclusiva à rede americana CNN no início desta semana. O presidente americano disse que não vê “nenhuma razão” para se encontrar com o colega russo, embora tenha dito que talvez abrisse uma exceção para discutir o destino da estrela de basquete americana presa, Brittney Griner.

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