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Guerra matou mais de 1.000 crianças na Síria em 2018

Segundo a Unicef, uma morte infantil ocorreu a cada hora no país desde que o ano começou

Por Da redação
Atualizado em 15 mar 2018, 17h48 - Publicado em 2 mar 2018, 16h46
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  • Ataque do governo em reduto rebelde na Síria
    Criança síria ferida em bombardeios atribuídos às forças do governo chora enquanto recebe tratamento em um hospital na cidade rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental, nos arredores da capital, Damasco - 19/02/2018  (Abdulmonam Eassa/AFP)

    A guerra na Síria já deixou mais de 1.000 crianças mortas ou gravemente feridas desde que 2018 começou, afirmou um porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira, em Genebra, na Suíça. A estimativa é de que uma criança morre a cada hora no país.

    O diretor regional do Unicef para o Oriente Médio e o Norte da África, Geert Cappelaere, fez um apelo para os países acatarem a resolução tomada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) no último sábado, que defendeu uma pausa humanitária de pelo menos trinta dias no país.

    “Muitas mães e pais na Síria imediatamente pensaram que isso representaria a sobrevivência para seus filhos, pensando que suas crianças gravemente desnutridas e aqueles que precisavam de assistência médica urgente poderiam obter exatamente isso: tratamento e ajuda, um direito muito básico”, disse. “Mas, com o passar dos dias, essas esperanças se transformaram em ilusões, as janelas se fecharam abruptamente em nossos rostos. Porque, para crianças na Síria, nada mudou.”

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    Ele afirma que a violência continua em várias partes do país, o que faz da Síria um dos lugares do mundo mais perigosos para uma criança viver e obriga as equipes de ajuda humanitária a trabalhar “contra o relógio”. “Nós já estamos prontos com suprimentos capazes de salvar vidas, incluindo remédios, suplementos alimentares para crianças desnutridas, kits pediátricos e para fazer partos, roupas de inverno para crianças, kits de higiene e outros itens básicos”, afirma o representante.

    “Esses suprimentos deveriam ser usados em Afrin, Idlib, Ghuta Oriental, Dera’a e outras áreas de difícil alcance – algumas das quais não conseguimos acessar há meses. São nesses lugares que vivem quase 2 milhões de crianças.” Cappelaere estima que, ao todo, 5,3 milhões de crianças precisem de assistência humanitária na Síria.

    “A Unicef chama – uma vez mais – aqueles que lutam dentro da Síria e aqueles que têm influência sobre eles para abaixar os braços e parar a guerra contra as crianças”, pede o diretor.

    Na segunda-feira, o presidente russo Vladimir Putin anunciou a instauração de uma trégua humanitária de cinco horas por dia em Ghuta Oriental, reduto dos rebeldes que são alvo de uma intensa ofensiva na Síria. O cessar-fogo iniciou na terça-feira e tem validade entre 9 horas e 14 horas [horário local], todos dias, durante trinta dias. Ainda assim, novos ataques no período estipulado têm ameaçado o acordo.

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