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Haiti vive crise ‘sem precedentes’, diz chefe de Direitos Humanos da ONU

Para Volker Turk, ausência de governo capaz de controlar a crise culminou no "aumento chocante de assassinatos e sequestros" e da violência sexual no país

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 13h35 - Publicado em 2 abr 2024, 17h28

O chefe dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, Volker Turk, disse nesta terça-feira, 2, que o Haiti testemunha sérias violações de direitos humanos devido ao agravamento da violência de gangues, que travam uma sangrenta batalha pelo controle da capital, Porto Príncipe. Para Turk, a ausência de um governo capaz de controlar a crise culminou no “aumento chocante de assassinatos e sequestros” e no pico de crimes de violência sexual no país.

“A escala dos abusos dos direitos humanos não tem precedentes na história moderna do Haiti”, afirmou em vídeo ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra. “A escalada da violência teve um impacto devastador na população. Todos os direitos humanos são afetados”.

Segundo o comissário, “a prioridade imediata deve ser restaurar um certo grau de ordem pública para evitar maiores danos à população devido à violência e garantir o acesso à assistência humanitária que salva vidas”.

Delegacias de polícia e o aeroporto internacional do Haiti entraram na mira dos criminosos e foram alvo de violentos ataques. Em balanço divulgado na última quinta-feira, 28, o escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas estimou que, somente no primeiro trimestre deste ano, 1.500 pessoas foram mortas – muitas foram queimadas vivas, linchadas e apedrejadas, incluindo crianças – em razão da violência das gangues.

+ Terra sem lei: como o Haiti se afundou no vazio institucional

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Sem primeiro-ministro

Frente à crise social e política, o país decretou estado de emergência em 3 de março. Oito dias depois, o primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, renunciou, abrindo espaço para a formação de um Conselho de Transição, que terá como dever controlar a desordem que assola o país, em especial, Porto Príncipe. A equipe será composta por dois observadores e sete membros com poder de voto, informou a presidente da Guiana e líder da Comunidade do Caribe (Caricom), Irfaan Ali.

Em pronunciamento, Henry agradeceu os haitianos pela “oportunidade” de “servir com integridade, sabedoria e honestidade”, e pediu que “mantenham a calma e façam tudo o que puderem para que a paz e a estabilidade voltem o mais rápido possível”. Ele deixará oficialmente o cargo assim que o Conselho de Transição for efetivamente concluído. Segundo o agência de notícias Reuters, a estruturação da junta está em vias de ser finalizada.

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